Esgotaram as 50 vagas abertas a voluntários para contar quantos priolos existem nos Açores, uma ave única no mundo que já esteve à beira da extinção. Por dia são feitas centenas de plantações para recuperar a floresta original onde vivem.
São dezenas de metros de encosta cuidadosamente restaurada pelo Homem para continuar a servir de casa a uma ave única no mundo. Na serra da Tronqueira, na ilha de São Miguel, os funcionários da Sociedade Portuguesa das Aves (SPEA) estabilizam o solo.
A floresta Laurissilva é essencial à sobrevivência do priolo uma ave que não se deixa ver ou filmar com muita frequência. Estima-se que atualmente existam cerca de mil em toda a ilha.
É no Nordeste que está instalado o centro de interpretação com a história da ave na região. No viveiro da SPEA reforça-se e multiplica-se o alimento destas aves.
De quatro em quatro anos, a SPEA convida 50 voluntários a contar quantos priolos existem nos Açores. A curiosidade é tanta que as inscrições chegaram de todo o mundo e as vagas esgotaram em dois dias.
A contagem do priolo acontece no próximo verão, entre junho e julho. Até lá, há lista de espera para quem tem esperança de poder ver de perto uma das aves mais raras dos Açores.