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– 23-12-2004 |
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COMUNICADO DE IMPRENSA FPFP dialoga com indústria sobre preço da madeira de eucaliptoA FPFP – Federação dos Produtores Florestais de Portugal como entidade que agrega 49 organizações de produtores florestais (com perspectiva de a um curto prazo vir a agregar muitas mais) e representa 60 mil proprietários/produtores florestais, está extremamente preocupada com o possível panorama da descida do preço da madeira de eucalipto à porta da fábrica. Com os rumores que esta descida estaria prevista já para o início do ano de 2005, a FPFP esteve reunida com o Presidente do Grupo Portucel Soporcel no sentido de se informar do que se está a passar, já que este processo afectaria drasticamente a maioria dos seus proprietários florestais. Sabe-se que actualmente as fábricas de celulose têm os stocks cheios e este facto poderia levar-nos a pensar que a Indústria estaria a querer aplicar a Lei da Oferta e da Procura, que diz que quando há muita oferta (Stocks cheios), os preços baixam. Se tivéssemos a confirmação de que era isto que se estava a passar, a FPFP teria a obrigação e o dever de informar os seus produtores florestais e de os aconselhar a não cortarem nos próximos 2 anos, na expectativa de que os preços nessa altura aumentariam, valorizando assim a sua madeira de Eucalipto. Não sendo este o cenário, a FPFP exige saber o que se está passar! A FPFP tem estado a fazer uma consulta às suas associadas, através de um inquérito, e espera ter brevemente um mapa nacional com as produtividades e os custos de exploração do Eucalipto, a nível regional (as chamadas contas de cultura). Este mapa poderá ser apoiado por um estudo que está a ser elaborado pela CAP nesta temática. Desta consulta às organizações de produtores florestais pode-se já adiantar que os resultados até agora adquiridos são muito preocupantes, digamos mesmo insustentáveis com tendências fortes para taxas de rendimento cada vez menores, associadas a índices de risco de incêndios muito elevados. Com este prognóstico a FPFP só pode estar profundamente inquieta. Não temos dúvidas que esta conjuntura levará à Não Gestão, o que conduzirá claramente a Mais Fogo, Mais Pragas e Doenças e consequentemente à Secura do nosso Eucaliptal. Com os incêndios de 2003 que consumiram grandes Eucaliptais (8,68% de área ardida de Eucalipto da área ocupada por esta espécie a nível nacional) em várias zonas do País, estamos numa fase de equacionar a reflorestação destas áreas florestais. A FPFP tem também a obrigação de apoiar os seus produtores florestais nestas decisões.
Com a capacidade nacional instalada (segundo o anuário da CELPA são 7 unidades fabris) parece-nos que a Indústria, dentro em breve, só terá duas alternativas: 1. Ou diminuir a sua capacidade instalada; 2. Ou importar a um preço nunca inferior a 10 / 11 contos por m³. Estes foram alguns aspectos abordados na referida reunião de trabalho, da qual resultaram as informações seguintes:
O resultado do encontro pode ser considerado positivo, tendo o referido Presidente manifestado o apreço que sentiu pela atitude que a FPFP teve ao expressar vontade, junto da Indústria, de perceber qual a estratégia que se estava a delinear. Referiu ainda que a FPFP foi a única entidade ligada a Produção que os procurou, no sentido de analisarem conjuntamente a situação presente do preço da madeira de Eucalipto à porta da fábrica. A Direcção da FPFP
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