A Comunidade Intermunicipal do Oeste (OesteCIM) e os 12 municípios da região, com o apoio da Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), lançaram uma campanha de sensibilização para combater o fogo bacteriano. Esta doença, causada pela bactéria Erwinia amylovora, está a provocar prejuízos avultados nos pomares de pereiras e macieiras, estimando-se perdas de cerca de 50 milhões de euros numa só campanha, afetando drasticamente a produção da pera rocha, produto emblemático da região.
Uma vez que não existe tratamento curativo eficaz, a erradicação imediata das árvores infetadas é a única medida para conter a doença e evitar a sua propagação.
Com esta iniciativa, a OesteCIM quer mobilizar produtores e toda a população para a deteção precoce e o reporte imediato de quaisquer focos da doença. Para tal, foram desenvolvidos diversos materiais de comunicação, incluindo cartazes, folhetos, anúncios na imprensa local e conteúdos para redes sociais, reforçando as mensagens de prevenção e as boas práticas a adotar.
Pedro Folgado, presidente da OesteCIM, sublinha a importância desta união: “Os municípios do Oeste estão prontos para liderar o processo de combate a esta praga, em articulação com as autoridades nacionais. Não podemos permitir que o fogo bacteriano comprometa este pilar da economia regional. É crucial envolver todos – autarquias, agricultores e cidadãos – neste esforço de prevenção e resposta rápida.”
O apoio técnico da DGAV tem sido fundamental na elaboração dos conteúdos da campanha, garantindo que as recomendações estão alinhadas com as diretrizes nacionais. A sensibilização alargada e a colaboração de todos os agentes locais são cruciais para identificar rapidamente os sinais do fogo bacteriano e travar a sua dispersão.
Com estas medidas reforçadas de comunicação e vigilância, a OesteCIM e os municípios do Oeste esperam proteger os pomares regionais, salvaguardando uma fileira frutícola essencial para a economia e identidade da região.
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O artigo foi publicado originalmente em DGAV.