A esquerda europeia colocou-se contra os agricultores e os consumidores, e no combate à seca e à redução dos lençóis freáticos agravou os problemas, em vez de contribuir para as soluções.
Uma lei não é um título. O que a define ó o conteúdo e as suas implicações. Os problemas do ambiente não se resolvem com um radicalismo dogmático carregado de preconceito, que afasta os seres humanos da equação. Têm de ultrapassados com justo equilíbrio.
A pensar em eleições, a esquerda portuguesa passará os próximos meses no fogacho da propaganda, a dizer que a direita votou contra uma lei, dita de restauro da natureza, no Parlamento Europeu. O que esconderá é que aquilo que quis, atinge gravemente os produtores e os agricultores, afeta os consumidores e reduz tragicamente os mecanismos disponíveis para combater a seca, que é talvez o problema prioritário dos países do Sul da Europa.
É evidente que há habitats degradados e é preciso recuperar zonas terrestres e marítimas. Mas também é verdade que um dos maiores sucessos da UE, a par da paz, é a autonomia alimentar que garante alimentos seguros, com qualidade e a baixo preço aos […]