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10 Junho: Carlos Simões, o “lobista” dos castanheiros numa terra de eucaliptos

por Lusa
05-06-2024 | 08:17
em Nacional, Últimas, Incêndios
Tempo De Leitura: 5 mins
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Carlos Simões começou a plantar castanheiros em Pedrógão Grande em 1990. Desde então que tenta convencer outros, mas a tarefa de “lobista” de soutos numa terra de eucaliptais não é fácil.

Carlos ainda se lembra de andar a fazer as divisões da herança com o seu pai e a arrancar os pequenos eucaliptos que via no caminho pelos terrenos que mais tarde seriam seus. Nunca gostou daquela árvore exótica, que é hoje completamente predominante no território, e faz questão de não esconder isso.

“Eu tenho 68 anos e, quando eu era criança, fazia-se um poço na terra e, em certos sítios, a água saía a dois ou a três metros de profundidade. Agora, já são precisos cento e tantos metros de profundidade para se ir buscar água, por causa do eucalipto, que chupa tudo e destrói os solos. Ficam tão pobres, que nem os pássaros se dão no meio dos eucaliptos”, afirmou à agência Lusa Carlos Simões, natural da Louriceira, uma aldeia do concelho de Pedrógão Grande.

Carlos viveu a vida adulta toda em Lisboa, como comerciante de fruta, mas manteve sempre uma ligação forte com a sua aldeia e, assim que se reformou, passou a dividir a vida entre os dois locais e a dedicar-se àquilo a que chama de “lóbi” dos castanheiros, rumando contra a maré, num território onde as celuloses têm uma força que Carlos Simões nunca poderá ter.

De momento, tem 11 hectares de castanheiros, quase todos junto à aldeia da Louriceira, entre culturas jovens e outras de árvores já frondosas, plantadas nos anos 1990, depois de um grande incêndio na região, em que retirou os pinheiros.

Dos cerca de 100 castanheiros com quase 30 anos que ali tem, já retira duas a três toneladas de castanhas por ano, e, nos grandes fogos de junho de 2017, as chamas estancaram precisamente ali – ainda teve um homem com uma mangueira a proteger o terreno, mas se fosse um eucaliptal nada daquilo teria escapado.

A diferença no solo é gritante entre o terreno de castanheiros já adultos, onde a humidade está presente, e um terreno do outro lado da estrada, onde iniciou a plantação há pouco tempo e o solo está seco.

Desde esse grande fogo que tem comprado outros terrenos com eucaliptos para os reconverter, isto tudo apenas com recursos próprios – tem um projeto candidatado para trocar eucaliptos por sobreiros, mas está parado.

A razão que leva Carlos Simões a trocar eucaliptais por soutos não é apenas altruísta e os argumentos que apresenta a quem está interessado são económicos.

“O que me levou a plantar castanheiros é a rentabilidade. Aqui, as grandes celuloses incutiram essa ideia e sempre incentivaram a plantação, mas o povo está a empobrecer alegremente”, notou, recordando que, já depois de junho de 2017, os proprietários foram recebendo “um rebuçado”, com distribuição gratuita de adubos para melhorar a produção dos eucaliptais.

Apesar disso, Carlos Simões sublinhou que, com castanheiros, no espaço de dez anos, já está a ter rentabilidade com a produção, que é anual e com tendência para aumentar.

Quando tenta convencer habitantes a mudar de cultura, ouve a mesma cassete: “A gente põe o eucalipto e, ao fim de dez anos, a gente recebe”.

“A conversa é sempre a mesma, porque incutiram sempre aquilo. As celuloses não dão nada. Eles têm o monopólio do eucalipto e pagam como querem e o agricultor recebe o que lhe dão e ficam sujeitos”, observou.

A experiência dos fogos de 2017 apenas reforçou ainda mais a convicção de Carlos Simões, mas a esperança de que tudo poderia mudar depois do fogo cedo ruiu, com a ausência de mudanças estruturais no território, que acredita estar ainda mais abandonado e com mais riscos do que naquele ano.

No entanto, aquilo que faz é uma gota de água num oceano dominado pela monocultura do eucalipto, algum gerido e limpo, mas muito abandonado e ao Deus dará.

E, pelo caminho, teve de ir aprendendo. Como em 2022, em que se apercebeu que uma plantação recente de castanheiros tinha sido completamente destruída por veados.

“Chorei”, lembrou.

Entretanto, subiu a vedação e arranjou dois rafeiros alentejanos e um pastor alemão que vão protegendo os ainda pequenos castanheiros, para assegurar que não volta a passar pelo mesmo.

Quanto ao lóbi, o sucesso é reduzido, apesar de estar sempre disponível para dar sementes e conhecimento que foi aprendendo com muitas “cabeçadas na parede”.

Mas cada proprietário que convence é uma vitória – serão dois ou três.

Um deles é Nelson Fernandes, da Tojeira, com seis hectares de terrenos entre Valongo e Troviscais, no concelho de Pedrógão Grande, que decidiu trocar o pinhal e eucaliptal por castanheiros.

“O senhor Carlos já tinha um souto com uns 20 e poucos anos, fui lá ver e aquilo fez-me lembrar a minha infância. O nosso território era assim. Alguma coisa ali chamou-me para fazer esta mudança. Ajudou-me na escolha das plantas, qual o compasso, como fazer a poda, a enxertia, uma série de coisas que são importantes, que poucos dos antigos sabem já fazer isso”, contou à Lusa o engenheiro eletromecânico de 42 anos, que divide a vida entre Coimbra e Pedrógão Grande.

A plantação dos castanheiros nos seus terrenos teve até de ser feita por pessoas de Trás-os-Montes e Nelson recordou a reação deles quando viram o solo daquela zona.

“Eles ficaram espantados. Disseram: ‘Vocês têm um solo muito mais rico do que o nosso. Não sei como é que põem aqui eucaliptos. Com este solo, nós seríamos uns sortudos’”.

Também Nelson Fernandes diz que os principais apoios que viu depois de 2017 foram “para replantar eucaliptos”.

“Qualquer pessoa que tenha cinco ou mais hectares consegue apoio para plantar e replantar, por parte das celuloses, que durante cinco anos adubam e limpam-lhes os terrenos. Eu fiz um projeto de 40 mil euros e recebi nove mil e poucos euros”, lamentou.

A decisão de mudar para o castanheiro também foi pragmática, considerando que está a apostar numa árvore mais rentável e com rendimento todos os anos.

“E é uma árvore que se dá bem. Isto era uma zona de soutos, cerejeiras e carvalhos. Quando eu nasci, já era só pinheiro, mas o meu avô dizia-me que nem pinheiros havia há 100 anos, que há 100 anos, entre Figueiró dos Vinhos e Pedrógão, contavam-se os pinheiros que havia com os dedos das duas mãos”, sublinhou.

Mas, quando se pergunta se acha que a paisagem do território poderá mudar, Nelson Fernandes é descrente.

Olhando para os seus terrenos e para o lóbi que vai fazendo, Carlos Simões encara tudo como um legado, que, para além da perspetiva económica e do complemento à reforma, acredita que o que está a fazer “é para o bem da humanidade, para o bem de nós”.

“Temos de pensar que, se não melhorarmos o planeta, ao menos deveríamos deixá-lo em igual estado às futuras gerações. Agora, o que nós estamos a fazer é a destruir o planeta”, lastimou.

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