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– 08-06-2011 |
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COMUNICADO �Zona livre de OGMs� nos A�ores não tem base cient�fica, t�cnica ou econ�micaOs A�ores querem solicitar � União Europeia a criação de uma zona livre de Organismos Geneticamente Modificados (OGMs), ap�s a intenção de alguns agricultores de semearem milho melhorado por engenharia gen�tica, resistente � broca. Esta proposta não tem qualquer suporte cient�fico ou t�cnico. O milho resistente � broca, Também conhecido como milho Bt, permite aos agricultores produzirem gr�o de melhor qualidade, com redu��o de perdas para a pragas e com redu��o do uso de pesticidas (e correspondente redu��o de consumo de energia), permitindo ganhos de produtividade e de margens brutas que podem atingir os 25%, reduzindo os riscos para a sua Saúde e para o ambiente. não existindo milho end�mico nos A�ores � o milho � origin�rio da Am�rica central � nem variedades relativas selvagens, não � cred�vel qualquer potencial risco para a biodiversidade. Bem pelo contrário, a redu��o do uso de pesticidas s� virá minorar o impacto negativo do seu uso nos insectos não-alvo. Por outro lado, a redu��o da incid�ncia das brocas permite um aumento evidente da qualidade do produto final, reduzindo-se assim a incid�ncia de fungos no milho, os quais produzem micotoxinas cujos efeitos t�xicos graves são por demais conhecidos. O milho Bt foi aprovado para ser produzido na Europa em 2004 e a Autoridade Europeia de Seguran�a Alimentar (EFSA) tem dado a garantia de que este não constitui qualquer risco quer para a Saúde humana e animal, quer para o meio ambiente. Esta garantia tem vindo a ser reiterada ao longo dos anos. Limitar o acesso dos agricultores portugueses a estas variedades � limitar a possibilidade de produzir maximizando as potencialidades da cultura, e condicionando a sua competitividade, face a milhões de outros agricultores que em todo o mundo produzem com o recurso a estas variedades. �� inacredit�vel, que os respons�veis pol�ticos e t�cnicos dos A�ores não tenham consci�ncia dos conhecimentos cient�ficos e t�cnicos que suportam a utiliza��o destas variedades e que venham a condicionar os agricultores da regi�o, impedindo-os de usufruir dos benef�cios desta tecnologia�, considera Pedro Fevereiro, presidente do CiB � Centro de Informação de Biotecnologia e investigador de biotecnologia de c�lulas vegetais. 7 de Junho de 2011
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