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– 13-08-2003 |
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Vinhas : Calor afecta produ��o e pode obrigar a accionar fundo de calamidadeLisboa, 12 Ago A Fenadegas está a estudar uma proposta de pedido para ser accionado o fundo de calamidades, confirmou � Lusa fonte da federa��o representativa das adegas cooperativas. O fundo de calamidades, integrado no sistema de seguros agr�colas, pode ser accionado, a nível. regional, se houver uma quebra de produ��o superior a 50 por cento, em resultado da ocorr�ncia de fen�menos exclusivamente clim�ticos. Embora ainda não seja poss�vel quantificar a situa��o, tanto a Fenadegas, como a Confedera��o dos Agricultores de Portugal (CAP) e a Confedera��o Nacional da Agricultura (CNA) concordam na expectativa de quebras acentuadas na produ��o das vinhas. A redu��o da produ��o deve-se � destrui��o da vinha pelas altas temperaturas. Também se esperam consequ�ncias dos inc�ndios que deflagraram em Portugal e podem ter afectado vinhedos. O secret�rio-geral da CAP, Lu�s Mira, disse � Lusa que, na vinha, "se enfrentam problemas grav�ssimos", com um processo que se inicia com as parras a secarem, seguindo-se a morte das uvas por ac��o do calor. A excep��o para este tipo de situa��o � o conjunto de vinha j� favorecida com a instala��o de equipamentos de rega, �nica forma de ultrapassar as consequ�ncias das altas temperaturas. Roberto Mil�u, da CNA, aponta como potenciais zonas onde as vinhas foram afectadas Tr�s-os-Montes e Alentejo, onde a vaga de calor tem tido maior incid�ncia. Destinado tanto a pequenos como a grandes agricultores, o Sistema Integrado de Protec��o contra as Aleatoriedades Clim�ticas (SIPAC) integra as duas vertentes do seguro de colheitas e do fundo de calamidades. Para ser accionado o fundo, o Governo tem de decretar o estado de calamidade em determinada regi�o e para certas culturas. A calamidade agr�cola exige que tenha existido uma redu��o m�nima 50 por cento da produ��o relativamente � média dos �ltimos seis anos e que os casos não sejam cobertos pelo seguro. A onda de calor que afecta o territ�rio portugu�s ultrapassou j� um máximo hist�rico em termos de dura��o, cumprindo, hoje, o seu d�cimo quinto dia (come�ou a 29 de Julho). O Instituto de Meteorologia considera que s� se pode falar de onda de calor no interior norte e centro, bem como no Alentejo, mas v�rios valores absolutos foram ultrapassados este ano, a maioria a 1 de Agosto, quando, por exemplo, os term�metros subiram aos 47,3 graus na Amareleja, o maior valor alguma vez registado em Portugal, e ultrapassaram os 40 em Lisboa, �vora, Beja e Santar�m.
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