A Estação Biológica de Mértola é a primeira de cinco que a Biopolis prevê pôr a funcionar até 2030. O Atlântico, as florestas tropicais e o deserto serão os outros biomas alvos do projecto português.
O antigo celeiro de Mértola, que pertenceu à EPAC (Empresa Pública de Abastecimento de Cereais), está num processo interno de metamorfose. Há tapumes, andaimes e guindastes à volta do edifício, e trabalhadores em actividade numa cálida manhã de Julho. Por uma questão de segurança, não é possível entrar no edifício para observar de perto a transformação em curso e antecipar o que aí vem. A única coisa que denuncia o futuro do celeiro é uma grande faixa de tecido quadrangular, exposta numa das paredes, com as palavras “projecto de requalificação” e “Estação Biológica de Mértola”. […]