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– 21-04-2004 |
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UE / Tabaco : Portugal e quatro países produtores unem forças contra reformaLuxemburgo, 21 Abr Antes do início do conselho de ministros da União Europeia (EU), que irá tentar chegar a um acordo político sobre a reforma da Organização Comum de Mercado (OCM) do tabaco, azeite, algodão e lúpulo, os responsáveis dos cinco países produtores de tabaco defenderam que a "flexibilidade" é o "elemento chave" para as negociações. A proposta de Bruxelas avança com um desligamento total das ajudas da produção, enquanto os ministros aceitam apenas que 30 por cento esteja sujeita a esta situação. "Menos de 70 por cento das ajudas ligadas à produção poria em causa a produção de tabaco na Europa", afirmou o ministro da Agricultura português, Sevinate Pinto. A maior produção de tabaco em Portugal acontece nos concelhos de Idanha-a-Nova (65 por cento do total de produção), seguido de Ponte de Sôr e Campo Maior, num total de 400 produtores de dois tipos de tabaco de encher (Virginy e Burley). A actividade envolve, no entanto, 30 mil trabalhadores directos e indirectos, incluindo a fábrica de processamento de tabaco em Coruche, com uma produção de cerca de seis mil toneladas anuais e um volume de negócios de 18 milhões de euros. Portugal contesta não só a tentativa de desligamento das ajudas das quantidades produzidas, mas também a proposta de supressão dos apoios financeiros às produções superiores a 10 toneladas, o que domina o sector no país. Em Novembro, os cinco países escreveram ao comissário europeu da Agritultura, Franz Fischler, apelando a uma "maior flexibilidade" quanto às propostas e que o desligamento das ajudas à produção seja feita "de forma faseada", mas Bruxelas já se manifestou "inflexível" nesta matéria. Na posição oposta estão os países do Norte da UE (Alemanha, Holanda, Suécia, Dinamarca e Reino Unido), que apoiam a proposta da Comissão, com o argumento da luta anti-tabaco. Mas a grande batalha para Portugal será tentar garantir ajudas comunitárias a 30 mil hectares de oliveiras cuja plantação foi autorizada pela União Europeia em 1998 e para as quais Portugal reclama o "direito" às ajudas. Sevinate Pinto continua "confiante" em conseguir os seus propósitos e descido a avançar para Tribunal "se o resultado não for satisfatório", mas não explicitou o é satisfatório para Portugal. A batalha jurídica poderá, no entanto, ser um caminho difícil, tendo em conta um parecer dos serviços jurídicos do Parlamento Europeu que referia a inexistência de "expectativas legais" para garantir o apoio às plantações recentes. Para tentar sensibilizar Bruxelas, os cinco países "mediterrânicos" reuniram-se bilateralmente com Franz Fischler, sendo esperado um documento de compromisso para o início da tarde.
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