A Comissão Europeia atualizou as zonas de proteção e vigilância contra a gripe aviária de alta patogenicidade devido à deteção de 74 novos focos em explorações avícolas dos Estados-Membros.
Segundo a informação publicada no Jornal Oficial da União Europeia, foram registados, até ao momento, casos de gripe aviária em explorações de aves de capoeira ou outras aves em cativeiro em 18 Estados-Membros, assim como na Irlanda do Norte e no Reino Unido.
Na União Europeia (UE), para além de Portugal, registaram-se explorações afetadas na Alemanha, Bélgica, Bulgária, República Checa, Dinamarca, Eslováquia, Espanha, França, Irlanda, Itália, Letónia, Lituânia, Hungria, Países Baixos, Áustria, Polónia e Suécia.
Desde a última atualização, Bélgica, Bulgária, Dinamarca, Alemanha, Irlanda, França, Itália, Lituânia, Países Baixos, Polónia, Portugal e Eslováquia comunicaram à Comissão Europeia novos surtos de gripe aviária de alta patogenicidade em explorações avícolas.
Na semana passada, Portugal registou mais dois novos casos, nos distritos de Lisboa e Aveiro, totalizando 46 focos de infeção por gripe aviária desde o início do ano.
Perante este cenário, a Comissão Europeia procedeu à atualização das delimitações das zonas de proteção, vigilância e restrição nos países afetados, com o objetivo de evitar a propagação dos surtos.
A Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) também já alertou que o risco de propagação da gripe aviária de alta patogenicidade entre aves selvagens e aves domésticas é atualmente elevado, devido ao aumento do número de focos confirmados e à sua vasta distribuição geográfica na Europa.
Neste contexto, publicou o Edital n.º 35, que estabelece a obrigatoriedade de confinamento das aves domésticas nos estabelecimentos localizados em zonas classificadas como de alto risco. A medida abrange não só as explorações avícolas comerciais, mas também capoeiras domésticas e outras aves mantidas em cativeiro.
O artigo foi publicado originalmente em Vida Rural.














































