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– 18-04-2005 |
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Seca : Situa��o Geral na AgriculturaO primeiro relatério elaborado no quadro da Resolu��o do Conselho de Ministros, de 31 de Março p.p., sobre a Seca, d�-nos um panorama da expressão do fen�meno de seca e dos seus impactos para a primeira quinzena de Abril. Em termos meteorol�gicos, a seca afecta a totalidade do territ�rio do Continente com �ndices de seca de valor mais elevado no sul e litoral com extensão até ao Minho. Outro par�metro que caracteriza a seca meteorol�gica e que tem impacto sobretudo nas actividades agr�colas � o teor da �gua no solo, que na metade sul do Continente � inferior a 50% da capacidade m�xima. Segundo o relatério, o efeito mais sentido deste par�metro no sector agr�cola até ao momento foi o esgotamento dos stocks de palhas, de fenos e de silagens na maioria das explora��es agr�colas e, por isso, o recurso anormal a ra��es industriais e aquisi��o de palhas e fenos no exterior do país, a pre�os muito elevados. Com a informação fornecida pelas Direc��es Regionais de Agricultura, � apresentada a situa��o, até � primeira quinzena de Abril, das diferentes culturas: Cereais de Outono/InvernoTrigo Aveia Centeio Triticale De um modo geral, a falta de precipita��o e as temperaturas baixas provocaram fraco desenvolvimento vegetativo (plantas de pequeno porte), atraso na evolu��o das culturas e, nalguns casos, aus�ncia de afilhamento, dada a escassez de �gua no solo. Registam-se situa��es de searas que j� come�aram a ser pastoreadas e casos em que j� se observa espigamento em plantas de 20 cent�metros de altura. Batata de sequeiro e regadioConstata-se que as plantações mais precoces desta cultura � batata primor � foram prejudicadas significativamente por geadas e pela fraca pluviosidade, tendo-se nalguns casos verificado a sua replantação. Culturas permanentesDe um modo geral os Citrinos foram afectados pelas geadas, o que originou quebra de produ��o. No Algarve: – Verifica-se atraso na flora��o de citrinos; – As geadas negras, na última semana de Janeiro provocaram elevados preju�zos nas variedades de meia esta��o, situadas nas zonas de baixa e de meia encosta (quebras entre 70 e 100%), para além de terem afectado as �rvores; – A diminui��o de rendimento nestas variedades estima-se em 20% a 30%. No Ribatejo e Oeste: – No M�dio Tejo a produ��o foi reduzida e de fraca qualidade, com quebras Também na Pen�nsula de Set�bal e Baixo Sorraia; – No Oeste os limoeiros, em plena colheita, registam produ��o normal e boa qualidade. As Prun�ideas estáo na fase de flora��o e as Pom�ideas na de �gomo de algod�o� ou de �bot�o verde-rosa�, no caso de variedades de macieira precoces. As temperaturas baixas beneficiaram a flora��o das especies frut�colas, mas a sua evolu��o depender� das condi��es climatéricas que se vierem a verificar. No Olival a falta de precipita��o poder� comprometer a flora��o. A Vinha apresenta-se na fase de rebenta��o, o que constitui uma situa��o normal, embora nalguns casos o seu desenvolvimento vegetativo se encontre atrasado. Forragens, prados e pastagensAs últimas estimativas de produ��o dispon�veis reportam-se � terceira semana de Março e foram publicadas no Relatério anterior (31 de Março). Culturas forrageiras anuais de Outono/Inverno As exploradas em corte único, para silagem ou para feno, revelam atraso no crescimento, mas ainda poder�o ter recupera��o se as condi��es forem favor�veis. Do aumento de pluviosidade depender� portanto a possibilidade de reposi��o de stocks forrageiros, que garantam a alimenta��o do gado até Setembro/Outubro, altura em que ocorre a produ��o de silagem de milho. A reposi��o do feno s� será poss�vel no próximo ano. Prados e pastagens permanentes melhoradas e semeadas Pastagens pobres Os stocks de palhas, de fenos e de silagens esgotaram-se na maioria das explora��es agr�colas.
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