|
|
|
|
|
– 15-02-2005 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] [ Internacional ] |
Seca / Algarve : Restri��o de �gua vai afectar produ��o de citrinosFaro, 14 Fev O an�ncio da restri��o da �gua para a agricultura em favor do abastecimento das popula��es foi feito hoje pelo presidente do Instituto da �gua (INAG), durante uma reuni�o da comissão de gestáo das albufeiras do Sul do Pa�s, realizada em �vora. Segundo o presidente da Associa��o de Regantes e Benefici�rios de Silves, Lagos e Portim�o, a restri��o de �gua oriunda da Barragem do Arade, Algarve, � um "golpe rude e duro" e vai prejudicar "mais de mil hectares de citrinos" até aos próximos tr�s anos. "Este ano a fruta de Ver�o j� vai ter problemas e a pr�xima campanha de 2005/06 vai ficar reduzida a 50 por cento", disse o presidente daquela associa��o, Jos� Vilarinho, adiantando que a "citricultura vai levar um golpe rude e duro" que vai afectar todos produtores do barlavento algarvio. Segundo o engenheiro Jos� Vilarinho, a anunciada restri��o de �gua a partir da Barragem do Arade, explica-se porque as "�guas do Algarve v�o precisar de dois milhões de metros c�bicos de �gua para abastecer a rede pública durante a �poca da P�scoa". "� para o consumo extra da P�scoa", garante aquele respons�vel da Associa��o de Regantes, explicando que naquela altura festiva o Algarve recebe milhares de turistas. "V�o tirar dois milhões de metros c�bicos de �gua da Barragem do Funcho", acusou Jos� Vilarinho, referindo que aquela quantidade de �gua deveria ir para a Barragem do Arade para abastecer as culturas de regadio. "As �guas do Algarve v�o precisar de dois milhões de metros c�bicos de �gua para a P�scoa para abastecer a rede pública e com isso n�s vamos ficar com apenas seis milhões de metros c�bicos dispon�veis", explicou o presidente da Associa��o dos Regantes, asseverando que seis milhões "d� pouco mais de meia rega". Contactado pela Lusa, o administrador da empresa �guas do Algarve, Artur Ribeiro, afirmou que a "empresa não está a roubar �gua a ningu�m" e que os dois milhões de metros c�bicos de �gua que ainda existem na Barragem do Funcho "estáo a ser guardados h� meses", "para as alturas em que o consumo aumente", garantiu. Segundo Artur Ribeiro, aquela reserva de �gua está ali "para abastecer quando for estritamente necess�rio", frisando que a "a lei � clara: primeiro o abastecimento público". Artur Ribeiro refere ainda que esta situa��o s� está a acontecer porque a "Barragem de Odelouca não foi constru�da". Sobre um poss�vel plano de conting�ncia para ajudar os agricultores, o administrador das �guas do Algarve referiu que aquela empresa apenas tem a seu cargo o abastecimento público e que, por isso, s� existe um plano de conting�ncia para o abastecimento das popula��es. Por seu turno, o respons�vel pela Direc��o Regional de Agricultura do Algarve, Jos� Paula Brito, disse � Lusa que pediu hoje � secretaria de Estado da Agricultura apoios financeiros para ajudar os agricultores, pois a decisão do INAG � "grave para o sector dos citrinos do Algarve", acentuou. "Estive a falar com o secret�rio de Estado da Agricultura para conseguir apoios para o sector citr�cola", asseverou Jos� Paula Brito, especificando, nomeadamente, que as medidas podem passar por "perfura��es para obten��o de �gua". Na reuni�o em �vora, o presidente do Instituto da �gua, Orlando Borges, informou ainda que, segundo dados previstos pelo Instituto de Meteorologia, o tempo seco e sem chuva vai continuar até dia 23 deste m�s. Aquele respons�vel recusou-se a admitir que a situa��o era alarmante, pois "h� alternativas", contudo considerou que o período de seca que o Pa�s atravessa � "excepcional".
|
|
|
Produzido por Camares � – � 1999-2007. Todos os direitos reservados. Optimizado para o IE 5.#, resolu��o 800 x 600 e 16 bits |