O presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal afirmou hoje que a relação do setor com o fisco é “agridoce” porque implica sempre um pagamento, acrescentando que pandemia deu início a uma “nova era” com o digital em destaque.
“A nossa relação com o fisco é sempre agridoce. É obrigatória, é uma forma de nos meterem a mão ao bolso e há uma espécie de relutância em abraçar questões da fiscalidade com tranquilidade. Há sempre qualquer coisa que vai dar origem a um pagamento”, afirmou Eduardo Oliveira e Sousa, que falava na conferência ‘online’ “As novas formas de comercialização dos produtos: Comércio eletrónico”.
Durante a sessão, organizada pela Ordem dos Contabilistas Certificados (OCC) com a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), este responsável destacou a importância do contabilista, que classificou como um “conselheiro”, no que se refere a evitar “as tais surpresas desagradáveis”.
Eduardo Oliveira e Sousa vincou também que, face à pandemia de covid-19, não só a agricultura não parou, como continua a avançar e a reinventar-se, por exemplo, através do comércio eletrónico, nomeadamente, com a entrega de produtos ao domicílio.
“Com este caminho inicia-se uma nova era. Já não vamos voltar a uma situação exatamente igual à do passado. Há coisas que queremos retomar, como as reuniões presenciais, mas há coisas que não vão mudar. Terão tendência a especializar-se e a avançar para patamares de maior sofisticação”, considerou.
Live: A Agricultura não para – Novas formas comercialização produtos: Comércio Electrónico