Partindo da premissa de que para além da produção de alimentos o agricultor também tem responsabilidade na proteção do meio rural e é um guardião da biodiversidade, a ACOS – Associação de Agricultores do Sul – desenvolveu para os dias 24, 25, 26, 27 e 28 de abril um vasto programa onde serão apresentados e analisados estudos, colóquios, seminários, exposições, entre muitas outras ações precisamente com objetivo de esclarecer, elucidar e trazer o assunto para o debate público.
Que papel podem ter os agricultores na mitigação e reversão das alterações climáticas? Esta é a questão base que levou à escolha do tema central da Ovibeja 2019. Partindo da premissa de que para além da produção de alimentos o agricultor também tem responsabilidade na proteção do meio rural e é um guardião da biodiversidade, a ACOS – Associação de Agricultores do Sul – desenvolveu para os dias 24, 25, 26, 27 e 28 de abril um vasto programa onde serão apresentados e analisados estudos, colóquios, seminários, exposições, entre muitas outras ações precisamente com objetivo de esclarecer, elucidar e trazer o assunto para o debate público.
Em entrevista à Voz do Campo o diretor geral da ACOS, Claudino Matos, admite que não é pretensão da Ovibeja resolver o problema mas sim proporcionar um importante momento de reflexão sobre o que está a acontecer, já que são muitas as questões “em cima da mesa”, como “que papel os agricultores poderão ter?”, “o que podemos esperar enquanto cidadãos”, “que medidas / políticas existem a nível nacional e a nível da Política Agrícola Comum?” (…).
Alterações climáticas dissecadas em várias óticas
Praticamente a um mês de distância da Ovibeja, adianta-nos já alguns pontos importantes do programa, nomeadamente um Simpósio, da responsabilidade da ACOS, que vai durar dois dias (26 e 27) contando logo na primeira sessão com o contributo do Professor Filipe Duarte Santos, reputado investigador português sobre o tema. Com esta iniciativa de cariz mais científico procura-se um enquadramento global do tema, sendo que vão ser abordados vários setores, como as produções agrícola, animal, florestal e ainda sanidade animal. Para o dia seguinte, da parte da manhã, está prevista uma sessão principalmente dedicada ao impacto das alterações climáticas no olival e na vinha, duas importantes culturas para o Alentejo. Para a tarde do dia 27 o Ministério da Agricultura foi convidado a fazer uma apresentação sobre o desenho possível da Política Agrícola Comum para o futuro e como é que acomoda a questão das alterações climáticas, estando programada a presença de algumas personalidades para comentar essas mesmas medidas.
Para ler na íntegra na Voz do Campo n.º 225 (abril 2019)
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