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– 28-06-2007 |
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Primeira unidade industrial de vermicompostagem em Portugal come�a a ser constru�da em AgostoA primeira unidade industrial de vermicompostagem em Portugal dever� come�ar a ser constru�da em Agosto, perto de Beja, onde milhares de minhocas v�o transformar res�duos orgúnicos em bionutriente, revelou hoje � agência Lusa um respons�vel do projecto. Segundo Jo�o Completo, s�cio da Lavoisier, empresa promotora da unidade, o projecto está a ser analisado pela Comissão de Coordena��o e Desenvolvimento Regional do Alentejo (CCDRA), que "dever� emitir a licen�a até final de Julho". A confirmar-se esta "expectativa", vaticinou, a constru��o, prevista durar dois meses, "poder� come�ar no in�cio de Agosto" e a unidade dever� come�ar a funcionar em "meados de Outubro". A nova infra-estrutura vai "nascer" no Parque Ambiental da Associa��o de Munic�pios Alentejanos para a Gestáo do Ambiente (AMALGA), situado a 11 quil�metros da cidade alentejana. A Unidade de Valoriza��o de Res�duos Orgúnicos por Vermicompostagem de Beja vai ser a primeira infra-estrutura do g�nero com dimens�es industriais em Portugal, onde existem algumas unidades de pequena dimensão que tratam res�duos de explora��es pecu�rias. Para j�, adiantou Jo�o Completo, a unidade vai come�ar a tratar cinco mil toneladas de res�duos s�lidos urbanos (RSU) por ano, mas "dentro de tr�s ou quatro anos poder� atingir as 35 mil". Desta forma, assegurou � Lusa o presidente da AMALGA, Manuel Camacho, a unidade vai permitir "dar um destino �til e reduzir significativamente a deposi��o em aterro dos RSU" produzidos nos nove concelhos do Baixo Alentejo abrangidos pela associa��o e produzir, inicialmente, uma média di�ria de 1.500 toneladas de bionutriente. Por outro lado, salientou Jo�o Completo, a unidade de Beja vai permitir � Lavoisier participar em concursos públicos para o tratamento de RSU, lamas de Esta��es de Tratamento de �guas Residuais ou outros tipos de res�duos, alargando assim a sua actividade a outros concelhos do país. A vermicompostagem, Também conhecida como "minhocultura", � um processo biol�gico que, através da ac��o de micro-organismos, como as minhocas, transforma a matéria org�nica dos RSU em adubo orgúnico, conhecido como composto ou bionutriente, utilizado como fertilizante na agricultura. O processo come�a com a prepara��o dos RSU através de compostagem, ou seja, um processo natural de decomposi��o através de micro-organismos e que elimina bact�rias e v�rus. Depois, as minhocas devoram "grandes" quantidades de matéria decomposta e res�duos orgúnicos que, depois de transformados nos seus intestinos, são expelidos sob a forma de h�mus (subst�ncia resultante da decomposi��o de matéria org�nica). "As minhocas absorvem o alimento pelos poros e expelem um produto sem cheiro e com 21 componentes, todos naturais", precisou Manuel Camacho, acrescentando que o hmus, depois de seco e crivado numa m�quina, para o separar das part�culas in�teis, � depois comercializado como bionutriente. Este produto, explicou Manuel Camacho, � "cem por cento natural" e "tem excelentes propriedades capazes de fertilizar e revitalizar terras pouco f�rteis e carentes de matéria org�nica". "Ao contrário dos adubos qu�micos, o bionutriente � logo aceite pela terra, não a agredindo, e não necessita de tanta �gua para ser dilu�do", frisou. Vendido sob a forma compacta ou l�quida, em garrafas de soro, o bionutriente pode ser utilizado em campos agr�colas ou para adubar outros terrenos, como relvados, jardins ou mesmo vasos de flores. além das minhocas, que "fazem grande parte do trabalho", frisou Jo�o Completo, a unidade de Beja vai operar apenas com cinco ou seis funcion�rios, j� que o sistema de vermicompostagem "� muito mecanizado". Depois de Palmela (Set�bal), onde tem a funcionar um centro de experimenta��o desde os finais de 2006, e da unidade industrial em Beja, a Lavoisier acredita poder alargar a vermicomposatgem a outros concelhos do país, por ser um sistema que, segundo Rui Berkemeier, da associa��o ambientalista Quercus, permite tratar RSU a "baixo custo". "Com custos de investimento inferiores a um quinto dos das unidades convencionais e praticamente sem custos de energia e de tratamento das �guas residuais, este sistema � muito competitivo e vai certamente dar um contributo importante para Portugal poder tratar todos os seus res�duos orgúnicos", adiantou.
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