O Presidente da Forestis defendeu ontem que é urgente regular o sector para existir um maior equilíbrio estrutural, e que a Floresta nacional precisa definitivamente de um pacto de todos os partidos, no Programa ADN, do Porto Canal.
Uma visão estratégica partilhada também pelo ex-Secretário de Estado da Proteção Civil e ex-autarca de Arouca, José Artur Neves que também participou no programa do canal portuense.
“As OPF´s têm feito um grande esforço. As equipas de sapadores florestais, têm de garantir no território, em cada um dos concelhos, que os Planos de Defesa da Floresta Contra Incêndios sejam executados. O financiamento público só recentemente é que foi atualizado pelo Governo, financiando cerca de 50% dos custos. São as associações com as ajudas da Câmaras Municipais que têm assegurado essas equipas, que garentem um conjunto de atividades que são fundamentais para mitigar o risco de incêndios rurais”, vincou o Presidente da Forestis.
O dirigente lembrou que no ano passado arderam 137 mil hectares, “destes 38 mil eram povoamentos florestais, 99 mil área agrícola, incultos e matos…terreno abandonado. Este não é só um problema florestal, é um problema do país, de coesão territorial, de valorização económica dos nossos recursos endógenos. O quê que queremos fazer do país?”
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Fonte: Forestis