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– 26-08-2005 |
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NOTA DE IMPRENSA Preju�zos da Colheita de 2005, de Pera Rocha do Oeste, causados por factores clim�ticosA ANP – Associa��o Nacional de Produtores de Pera Rocha, em função dos graves preju�zos causados pela seca e pelo escald�o solar, bem como dos esfor�os realizados pelos fruticultores para combater estas adversidades clim�ticas, vem desta forma divulgar dados mais precisos sobre as dificuldades sentidas na fileira da Pera Rocha do Oeste. A Pera Rocha � o principal produto agr�cola do da regi�o Oeste de Portugal. A sua import�ncia econ�mica e social � muito importante. Em termos de peso econ�mico nas exporta��es portuguesas, a pera Rocha � o produto frut�cola mais exportado, sendo Portugal um dos 10 maiores exportadores mundiais de pera. No seguimento das ocorr�ncias clim�ticas do ano em curso, relativamente � seca ocorrida desde o inicio do ano, e �s elevadas temperaturas de Agosto que provocaram danos nos frutos de maiores calibres, fez com que se confirmasse uma situa��o preocupante para toda a fileira. Considerando a escassez de �gua e algumas adversidades que se fizeram sentir, a ANP previa que o ano tivesse uma redu��o na produ��o, e calibres pequenos. Para combater tais adversidades os fruticultores efectuaram esfor�os suplementares, nomeadamente: monda suplementar de frutos, para adaptar o n� de frutos por �rvore �s exist�ncias h�dricas; investimentos em novas capta��es e transporte e condu��o de �gua; colheita por mondas para tentar obter melhores calibres; etc. este esfor�o dos fruticultores provocou um acr�scimo global dos custos de produ��o. A ocorr�ncia de dois dias muito quentes na 2� semana de Agosto, agravou a situa��o, danificando parte significativa dos frutos de maior calibre. Com todas estas questáes, espera-se uma quebra total de produ��o na ordem dos 35% a 40% relativamente � colheita de 2004, pelo que se estima uma produ��o na ordem das 105 a 125 mil toneladas. No que diz respeito � comercializa��o, a reduzida percentagem de calibres grandes poder� provocar um aumento do pre�o de venda destes calibres (60/65 e 65/70) e a possibilidade de alguns mercados que não poderem ser satisfeitos na totalidade, nomeadamente o mercado portugu�s, que � um mercado que d� prefer�ncia a calibres grandes. Esta redu��o de produ��o preocupa todos os produtores, visto que diminui os seus rendimentos, e poder� provocar altera��es nos mercados. Diversas ac��es estáo a ser iniciadas para minorar os efeitos da seca, nomeadamente: i) di�logo com os supermercados, para que entendam a situa��o, e adaptem a sua oferta para melhor servir os consumidores; ii) encontrar solu��es para a pr�xima campanha de modo a aumentar as capta��es de �gua para rega dos pomares; iii) adapta��o do seguro de colheita as estas adversidades clim�ticas – seca e queimadura solar dos frutos; iv) lan�amento da marca de Pera Rocha do Oeste, para garantir ao consumidor uma fruta de qualidade, disponível. até Maio de 2006; v) recorrer a algumas pequenas medidas de apoio, que o Ministério da Agricultura coloque ao servi�o dos fruticultores. Oeste, 25 de Agosto de 2005
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