Novo estudo da MSCI constata, porém, que a maioria dos ativos na Europa já são canalizados para produtos ESG.
A maioria dos fundos europeus comercializados como sustentáveis diz não estar alinhada com a taxonomia da União Europeia (UE), em grande parte porque há poucos dados para fazer uma avaliação, conclui a consultora de investimento MSCI num novo relatório.
A taxonomia da UE é um sistema concebido para classificar os investimentos que podem ser comercializados como sustentáveis, com o objetivo de melhorar a transparência e incentivar o investimento na luta contra as alterações climáticas.
Num relatório publicado nesta terça-feira, a MSCI mostra que quase nove em cada 10 fundos do chamado Artigo 8 – centrado parcialmente em questões ambientais, sociais ou de governação (ESG) – e 63% dos fundos do Artigo 9 – que têm objetivos claros de sustentabilidade – afirmaram não ter investimentos alinhados com a taxonomia.
A MSCI afirmou que isto não significa necessariamente que as empresas em causa tenham poucos investimentos alinhados com a sustentabilidade, mas mostra que poucas divulgam atualmente informações suficientes.
“Para justificar e explicar a sua natureza sustentável, uma via para os investidores é a taxonomia da […]