A PortugalFoods fez hoje um balanço positivo da participação recorde na feira de alimentação e bebidas ANUGA2025 e antecipou um crescimento das exportações do setor este ano.
“A participação portuguesa foi a maior de sempre, com um grupo muitíssimo interessante”, destacou a diretora executiva da PortugalFoods – Associação do setor agroalimentar português, Deolinda Silva, em declarações à Lusa.
A PortugalFoods levou um número recorde de 49 empresas ao certame bianual que decorreu em Colónia, na Alemanha, através de um crescimento da presença nos pavilhões setoriais.
Cerca de 30 empresas estiveram no pavilhão com produtos de mercearia e as restantes marcaram presença em pavilhões dedicados a setores como laticínios, bebidas quentes, padaria e pastelaria, congelados, carnes e produtos biológicos.
No total, Portugal esteve representado por cerca de 80 empresas nesta feira, incluindo as participações individuais.
O objetivo da PortugalFoods é continuar a crescer nesta feira e também na SIAL Paris, destacando que estas constituem “palcos mundiais e plataformas de negócio” e que, por isso, existem novas empresas a querer participar.
“O principal objetivo é procurar negócio e este é um palco com compradores de todas as geografias, sobretudo, europeus, mas também do Médio Oriente, América Latina, Estados Unidos ou África. Numa feira trabalha-se o negócio, mas também a inovação. Quem faz o trabalho de casa aproveita ainda para marcar reuniões com clientes e fornecedores”, referiu Deolinda Silva.
A ANUGA2025 contou com cerca de 8.000 expositores de 110 países.
Para a associação, a “mancha portuguesa” no evento apresenta sempre empresas de grande qualidade e uma vasta diversidade de produtos, para além de inovação – fatores que fazem o país destacar-se.
Segundo os números avançados pela PortugalFoods, as exportações agroalimentares portuguesas atingiram os 10.000 milhões de euros em 2024, um crescimento de 8,5% face ao ano anterior.
Os números de 2025 ainda não estão fechados, mas a associação antecipa um crescimento, embora mais modesto do que o verificado no ano anterior.
“Vivemos tempos de poli crises que vão resfriando toda esta dinâmica, mas a nossa esperança é que o setor continue a crescer”, antecipou a diretora executiva da PortugalFoods.