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serra da estrela

“Pode ser uma oportunidade para se fazer um bom trabalho”

por Diário de Notícias
04-09-2022 | 01:15
em Nacional, Últimas, Notícias florestas, Incêndios
Tempo De Leitura: 6 mins
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Destruição de 28 mil hectares de floresta provocou mais estragos sociais e económicos que ecológicos, defendem técnicos e população. O pinheiro não era bem vindo e as árvores folhosas é que defenderam o território. Danos serão mais graves se não estabilizarem solos.

Um quarto do Parque Natural da Serra da Estrela (PNSE) está coberto de cinzas e com solos ainda mais secos. Os incêndios chamuscaram a biodiversidade, mas esta pode ser uma oportunidade para corrigir o que se fez de mal durante séculos, dizem os técnicos e os habitantes. Investiu-se na monocultura de floresta resinosa (pinheiro) em detrimento do mosaico de folhosas (carvalho, castanheiro). Urgente é garantir alimento para os animais, recuperar redes de água e estabilizar os solos para evitar a sua erosão com as chuvas e para não poluir a água que abastece parte de Portugal.

“Numa perspetiva ecológica, este incêndio é menos grave do que pensávamos, mas, do ponto de vista social e económico, é trágico”, conclui Manuel Franco, vice-presidente da associação Guardiões da Serra. Sublinha que a recuperação leva décadas e defende que deve ser não só uma tarefa dos governantes e dos habitantes da Serra, mas de toda a sociedade, nomeadamente pelo “valor que dão aos produtos locais”. Ativistas e população acreditam que a vegetação importante, nomeadamente os vários tipos de carvalho, vai regenerar. “Só daqui a duas primaveras é que perceberemos o que se vai recuperar”.

A Serra da Estrela ardeu 11 dias seguidos e continua a arder – ainda esta semana em Loriga (Seia). Percorrer os caminhos que a serpenteiam é desolador, com árvores e vegetação queimadas. Até as rochas cederam. As chamas galgaram linhas naturais de contrafogo (como os rios Zêzere e Mondego) e artificiais, como as estradas e as faixas de gestão de combustíveis criadas para prevenção. Mas a Serra é também um cenário de contrastes. O fogo parou naturalmente junto às árvores folhosas, que ardem muito menos que as resinosas.

“O fogo parou à entrada de Manteigas, de forma natural, precisamente junto aos carvalhos, à floresta folhosa. Têm folhas largas e viscosas, de difícil combustão, ao contrário de eucaliptos e pinheiros. Uma pinha ou uma folha de eucaliptos viajam quilómetros, não há meios aéreos e faixas de proteção que o possam impedir”, explica Samuel Infante, da Quercus. O que é bem visível na encosta de Manteigas, uma cidade num vale e que poderia ter sofrido consequências graves se não fosse essa vegetação.

O engenheiro ambiental frisa: “A única forma de evitar incêndios com esta gravidade não é cortar as árvores, é plantar. Mas fazer uma floresta diferente, biodiversa, resiliente ao fogo, baseada nas espécies autóctones, essa é a receita. Permite que a ocupação dos solos seja produtiva, com produtos como a castanha e cogumelos, e traz turismo. Além da atividade económica, a floresta de carvalhos produz biodiversidade, alimentos para a pastorícia, para a caça. Com o eucalipto e o pinhal não há nada disso, costuma-se dizer que são “desertos verdes”. Até porque muito da sua produção desapareceu. Tinha a resina, as pinhas, mas com o abandono rural deixou de ter uso”.
Defende que Portugal devia estar coberto de norte a sul por carvalhal, mas fica-se por um terço: 1,5 % de carvalhos, 10 % de azinheiras e 20 % de sobreiros.

A restante paisagem é praticamente composta por pinheiros e eucaliptos, áreas que sobrepostas ao mapa de incêndios são muito coincidentes. “O pinheiro e o eucalipto estão maioritariamente do Tejo para norte e, nos últimos 10 anos, mais de 90 % dos incêndios coincidem com essa área. A sul, a floresta é dominada pelo sobreiro e azinheira, não há forma de arder. Porquê?”, pergunta Samuel Infante. Tem a resposta: “A floresta está preparada”.

“60 % do pinhal devia sair”

Há muito que quem está no terreno defende a substituição do pinhal por floresta mais sustentável. É o caso da associação Amigos da Serra da Estrela (ASE). O seu presidente, José Saraiva, leva-nos a visitar o Vale de Beijames, onde tem um parque de campismo rural. Ele próprio ali plantou 74 espécies diferentes – carvalhos, bétulas, azinheiras, sequoias, sobreiros, etc. -, algumas só por uma questão de estética. Mas sempre a afastar-se das resinosas. Viram passar as chamas sem danos.
“Defendemos que 60 % dos pinheiros do vale [Beijames] devia desaparecer. Neste incêndio é bem visível a diferença de reação das espécies ao fogo”.

Percorremos o vale ao longo do Rio Beijames, afluente do Zêzere, em cujas fragas se toma um bom banho, este ano com muito menos água. Estamos na Reserva da Arbitureira, onde o verde domina e a associação construiu nas veredas os trilhos Fraga Grande, Aguilhão e Verdelhos. “O fogo chamuscou a borda das azinheiras, mas foi amortecendo e parou, ardeu junto ao solo mas a azinheira não”, mostra José Maria, como todos o conhecem. Foi vigilante do Parque Natural da Serra da Estrela durante 20 anos (tem 72).

É por isso que não tem problemas em afirmar em voz alta o que muitos parecem pensar: “Este incêndio pode ser uma oportunidade para se fazer um bom trabalho, para se fazer uma replantação adequada, as encostas da Serra não podem ser vistas como áreas para produzir madeira. Há vertentes em que a aposta deve ser conservar”, sublinha, para rematar: “As árvores devem morrer de pé”.

Defende que a prioridade deve ser os agricultores, cujo trabalho precisa de ser reconhecido e os seus produtos valorizados. “Estão a prestar um serviço importante em termos de biodiversidade, também na absorção de carbono, são eles que mantêm a Serra viva. Os campos agrícolas tratados não arderam, aqui o Estado não teve despesa”.

Agricultores que José Maria conhece, as relações familiares, as suas terras e animais. O António, a Gracita, o Zé Manel, a Olívia, a Isabel, o Hermínio, a Joana, e tantos outros. Ao Hermínio, que é o marido da Olívia, pergunta: “Safas-te?” e ouve: “Ardeu o palheiro, mas o resto está bem”. Pergunta-lhe se já lhe entregaram comida para os animais, o pastor diz que o contactaram. Fica contente ao ver que a Isabel, mulher do Zé Manel, tem pasto para as cabras.

Manuel Franco recua séculos para evidenciar como a região deixou de ter vegetação autóctone, a última das quais com o Estado Novo. “Assumiu para si o território, introduziu as florestas, o que a nível da recuperação tinha coisas bem desenhadas mas que não foram executadas”.

Uma questão a ter em conta numa intervenção estatal prende-se com a ocupação dos solos, que nas zonas centro e norte de Portugal são constituídas por minifúndios. O que na Serra da Estrela até não é tão problemático. Manuel Franco sublinha que “neste incêndio, 70 % do terreno é comunitário [baldios]”.

Para os Guardiões da Serra, tem tudo a ver com a educação ambiental. “Durante muitos anos, as pessoas estiveram de costas voltadas para a Serra. A organização e a Associação Amigos […]

Continue a ler este artigo em Diário de Notícias.

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