O “Levantamento do Potencial de Desenvolvimento do Regadio de Iniciativa Pública no Horizonte de uma Década”, estudo encomendado à Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas de Alqueva (Edia), e que esteve em discussão pública até 14 de janeiro, tem como objetivo “contribuir para a identificação dos investimentos a realizar no âmbito do regadio público, em Portugal” no horizonte de uma década e identificar ações “cuja maturidade incipiente implica que a sua implementação só possa ser realizada no decénio seguinte”.
Assim, foram considerados, por um lado, “novos regadios a construir”, e por outro, “um conjunto de intervenções nos regadios existentes”, quer com reabilitação, modernização ou melhoramentos em barragens, que “deverão ser objeto de intervenções céleres, tendo em vista ganhos claros em termos de eficiência hídrica e de aumento de competitividade das explorações agrícolas”.
Neste estudo, a Edia prevê a necessidade, a curto prazo, de um investimento de cerca 800 milhões de euros (ME), mas que a longo prazo poderá superar “largamente” os dois mil milhões de euros (ME). Para já, e em relação ao Alentejo, são sugeridos 300 milhões de euros (ME), para regadios existentes (210) e para novos regadios (93).
No que se refere à região do Alentejo, o estudo diz que “a agricultura de regadio apresenta condições de sustentabilidade […]