A FPAS informa que a Comissão de Acompanhamento do Plano de Ação para a Prevenção da PSA tem reunido regularmente, tanto nas suas sessões plenárias da qual fazem parte DGAV (que coordena), FPAS, APIC, SCS, ICNF, INIAV e todas as Federações da Caça, como em sessões setoriais, onde têm assento DGAV, FPAS e SCS.
A FPAS expressou já as suas preocupações, elencando um conjunto de áreas e ações que consideram que devem ser reforçadas face à declaração dos focos em Espanha:
- Controlos oficiais reforçados sobre as movimentações de animais com origem em Espanha;
- Sorologias aleatoriamente dirigidas e sistemáticas aos animais que chegam de Espanha;
- Fiscalização sobre os necrotérios e ações corretivas tomadas sobre as desconformidades;
- Controlo de javalis, nomeadamente promover um inventário robusto e credível, conhecer a dinâmica das populações e levantar quaisquer restrições à caça;
- Controlos sobre os centros de limpeza e desinfeção e ações corretivas tomadas sobre as desconformidades. Dever-se-á ter uma atenção diferenciada para transportes próprios e transportes de aluguer;
- Medidas excecionais para a monitorização dos porcos que vêm para a montanheira;
- Plano específico para a monitorização das detenções caseiras;
- Retirar todos os suínos de parques biológicos que contactam com animais selvagens;
- Controlo rigoroso sobre os varrascos dadores de sémen;
- Conhecer a real capacidade de resposta do laboratório de referência;
- Migração das guias para abate para o SISS e obtenção de relatórios de abate;
- No caso de contingência, conhecer o nível geográfico das áreas de contingência; conhecer que dispositivos vão ser acionados; qual o critério e fórmula de cálculo para as indemnizações?;
- Articulação entre comunicação por parte dos serviços veterinários oficiais e a FPAS;
- Saber quem intervém no plano de vigilância e quais são as suas atribuições;
- Necessidade de promulgação imediata do Decreto-Lei para a prevenção da PSA.
A FPAS quer ainda transmitir a todos os suinicultores que está a envidar todos os esforços, conjuntamente com os parceiros da administração pública para reduzir os vetores de risco que ponham em causa a produção nacional.
Neste âmbito, cada um terá de cumprir a sua parte e cuidar da biossegurança em cada exploração, cada matadouro e cada veículo.
Fonte: FPAS











































