A empresa Pioneer desmente a Associação Distrital dos Agricultores de Coimbra (ADACO), que disse faltar semente de milho, algo que poderia comprometer as sementeiras deste ano. A Pioneer garante que “venha a existir qualquer falta de semente de milho ou girassol no mercado português”.
“Estranhamos o teor [da informação veiculada], pois a situação relatada em pouco ou nada corresponde à verdade e por certo terá resultado de alguma má interpretação de notícias avulso ou desenquadradas”, nota a empresa que comercializa sementes.
Até porque, revela, “os agricultores souberam reagir atempadamente a esta adversidade e reorganizar toda a sua actividade prevendo eventuais dificuldades decorrentes de medidas cada vez mais restritivas, ditadas pelo estado de emergência, e que poderiam afectar o normal fornecimento dos factores de produção às explorações”.
Houve, até, atempadamente, “uma procura anormal [de factores de produção, entre eles as sementes] no início da campanha o que mesmo em condições normais não deixaria ninguém indiferente. No entanto, rapidamente o mercado estabilizou e a oferta está perfeitamente alinhada com a procura”.
A Pioneer assegura, por isso, “que apesar de algumas contingências normais numa campanha invulgar, que não existiu nem se prevê venha a existir qualquer falta de semente de milho ou girassol no mercado português, como aliás a ANSEME já teve oportunidade de declarar em representação de todos os seus associados”.
Até final da campanha, não se prevê, por isso, “quaisquer dificuldades até final da campanha” no fornecimento de factores de produção, em particular sementes.
O artigo foi publicado originalmente em Campeão das Províncias.
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