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– 10-12-2003 |
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PIB : Agricultura contribui para queda da produ��o total da economiaLisboa, 09 Dez No terceiro trimestre, na perspectiva do valor acrescentado bruto (VAB), o PIB apresentou uma queda hom�loga (face ao mesmo período do ano anterior) de 0,9 por cento, o que acontece pela quarta vez consecutiva. Assim, a contrac��o do PIB de 0,9 por cento resultou da conjuga��o das quedas do VAB da constru��o em 9,1 por cento (137,1 milhões de euros) e da agricultura, silvicultura e pescas em 5,3 por cento (51 milhões de euros), que anularam o crescimento verificado pelos VAB da ind�stria e electricidade, em 0,4 por cento, e serviços em 0,9 por cento. A �ptica do valor acrescentado bruto (VAB) � uma das tr�s utilizadas para decompor o PIB. Esta abordagem privilegia a análise da origem do PIB e não a sua utiliza��o, como � o caso da perspectiva mais utilizada, a designada �ptica do produto, ou da despesa, que incide no consumo, no investimento, nas exporta��es l�quidas (exporta��es deduzidas das importa��es) e nos gastos públicos. além das �pticas da despesa e do VAB, a análise do PIB pode ainda ser feita com recurso � do rendimento, que respeita � reparti��o do produto e aparece sob a forma de rendimentos do trabalho, designados por sal�rios, e do capital, compostos por rendas, lucros e juros. O PIB na �ptica do VAB, que no documento do INE � designada como da oferta, corresponde � soma dos valores acrescentados que cada unidade produtiva gera, ou seja, a diferen�a entre o valor de venda dos produtos e o valor das compras das matérias-primas e produtos interm�dios utilizados na produ��o. Assim, o INE desdobra o PIB nesta �ptica pelos sectores da agricultura, silvicultura e pescas; ind�stria e electricidade; constru��o; e serviços, a que soma os impostos pagos pelos agentes econ�micos deduzidos de subsídios recebidos sobre os produtos e a importa��o. Por esta perspectiva, a produ��o da economia portuguesa caiu em cadeia (trimestre de refer�ncia face ao anterior). Os n�meros indicam uma contrac��o de 0,4 por cento, que inverte a tend�ncia positiva dos dois primeiros trimestres do ano, que apresentaram crescimentos de 0,03 por cento e 0,4 por cento, no primeiro e segundo trimestres, respectivamente A principal parcela do PIB total de 24.662,9 milhões de euros obtido por este m�todo � a do sector de serviços, que ascende a 15.608,6 milhões de euros. A segunda mais importante � a da ind�stria e electricidade, com 5.391,5 milhões de euros, seguida pela constru��o (1.377,3 milhões de euros) e agricultura, silvicultura e pescas, cujo VAB foi de 914,5 milhões de euros. O valor do PIB determinado pela �ptica do VAB difere do obtido pela �ptica da despesa, que o calcula em 24.585,9 milhões de euros. Estas discrep�ncias sublinham o grau de incerteza e a aus�ncia de fiabilidade total das estatésticas. A �ptica da despesa � mais pr�xima da realidade do que a do VAB. De resto, a dificuldade de recolha de informação leva a que, das tr�s �pticas poss�veis de decompor o PIB, os institutos trabalhem mais umas do que outras, com a da despesa a ser a preferida. A incerteza estatéstica � tanto maior quanto as flutua��es da economia são m�nimas – em particular, quando estáo na fronteira entre expansão e contrac��o – ou reduzidas, na melhor das hip�teses. A dificuldade do c�lculo do PIB, que j� de si � um c�lculo em segunda m�o, porque resulta da soma de outros agregados, tem sido mencionada por v�rios economistas ao longo dos tempos. Em Portugal tem-se falado muito da dificuldade de calcular o valor acrescentado da função pública – ou dos serviços em geral -, pelo que se considera apenas os sal�rios pagos.
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