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– 22-06-2007 |
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Pesticida revolucion�rio portugu�s vai ser vendido nos EUAO cons�rcio que vai apostar no pesticida revolucion�rio que foi desenvolvido por portugueses vai investir 12,5 milhões de euros no neg�cio e quer come�ar a vender nos Estados Unidos j� em 2009. Os principais investigadores de um processo que se prolongou por 16 anos explicaram � agência Lusa que o fungicida, extra�do do tremo�o germinado, mata diversos tipos de fungos respons�veis por doen�as das culturas, sem prejudicar animais ou o homem, � um produto inovador a nível. internacional e terá um pre�o "altamente competitivo" com os pesticidas concorrentes das multinacionais actualmente a dominar o mercado. "Temos consci�ncia que vamos concorrer directamente com as multinacionais que v�o reagir", num mercado que está muito concentrado, referiu Ricardo Boavida Ferreira. Nos próximos dois anos v�o ser investidos 12,5 milhões de euros para construir uma f�brica piloto e desenvolver um estudo para avan�ar com uma unidade de produ��o, enquanto a prote�na do tremo�o, que tomou o nome de BLAD (Banda de Lupinus Alpus Doce) � objecto de homologa��o nos EUA e na União Europeia. Esta autoriza��o para que um produto possa ser comercializado � obtida mais rapidamente nos EUA que na UE, por isso, os investigadores estimam que a BLAD possa come�ar por ser vendida a clientes norte-americanos, passando depois para a Europa, principalmente centro e sul, regi�es mais afectadas pelas doen�as provocadas por fungos. Ali�s, "as maiores empresas norte-americanas de vinhos j� se mostraram dispon�veis para fazer ensaios de campo" com a BLAD, conforme fez questáo de frisar Virg�lio Loureiro. Entretanto, a patente j� está registada tanto a nível. nacional, como internacional. Esta descoberta � uma "revolu��o" para a agricultura, nomeadamente para as vinhas, pois "trata-se de uma mudan�a de paradigma, pois os pesticidas actualmente utilizados matam as pragas e as doen�as, mas contaminam o ambiente e são t�xicos para os animais e para o homem. Ao contrário, este produto mant�m a vantagem de acabar com as doen�as, sem causar danos no ambiente ou nas pessoas", resumiu o investigador. Para dar uma ideia da evolu��o da produ��o da BLAD, Ricardo Boavida Ferreira, afirmou que, na fase de investiga��o obtinham-se miligramas de produto, actualmente, ainda em laboratério, "produzem-se quilos do fungicida e com a f�brica v�o passar a ser centenas de quilos". Para j�, prosseguem as investiga��es em laboratério, mas Também j� com testes feitos em campo, numa empresa certificada, como referiu um dos professores, Virg�lio Loureiro, avan�ando que vai existir um conjunto de "clientes piloto em Portugal, Espanha, It�lia, Fran�a e EUA". Com a participa��o num programa da COTEC, Associa��o Empresarial para a Inovação, foi poss�vel concretizar uma liga��o sempre dif�cil em Portugal, entre a investiga��o e os empres�rios ou investidores, "um caso study que j� mereceu um prémio de um instituto norte-americano, o primeiro que esta entidade atribui a um projecto fora dos EUA". Ali�s, Virg�lio Loureiro faz questáo de frisar que "as boas ideias que nascem na universidade não podem continuar a ser encaradas como até agora, tem de haver uma liga��o entre a investiga��o e as pessoas da área do neg�cio". Depois de elaborado um plano de neg�cio para uma empresa, onde "ajudaram alguns dos mais prestigiados empres�rios portugueses" e alguns consultores estrangeiros, principalmente dos EUA, tr�s especialistas indicados pela Cotec, Jo�o Silveira Lobo, Carlos Moreira da Silva e Pedro Vilarinho come�aram a definir uma estratégia. Foi criada uma empresa, a Consumo em Verde – Biotecnologia das Plantas, com tr�s s�cios, os tr�s investigadores principais, Virg�lio Loureiro, Ricardo Boavida Ferreira e Sara Monteiro, um nome que vai manter-se com a entrada de novos parceiros. O projecto foi apresentado a v�rios empres�rios portugueses, em reuni�es em Lisboa e Porto, tendo sido recebidas sete propostas para desenvolvimento, das quais foram seleccionadas duas, e ap�s negocia��es, foi eleito o cons�rcio Change Partners, como explicou Virg�lio Loureiro. O cons�rcio, onde está uma capital de risco e o empres�rio Paulo Fernandes, presidente da Cofina, tem igualmente tr�s entidades. No futuro, o capital social da Consumo em Verde, SA estar� dividido em partes iguais, de 45 por cento, entre os investigadores e os investidores, e os restantes 10 por cento vai ficar nas m�os da Cotec. O novo produto � extra�do do tremo�o germinado, uma fase que não ultrapassa uma semana, "pode ser ingerido pelo homem e � destru�do somente no estámago" e j� está patenteado, tanto a nível. nacional, como internacional. As vantagens que apresenta face aos seus concorrentes no mercado passam pelo facto de não ser t�xico ou prejudicial ao ambiente e ao homem, mas Também por ser muito resistente e eficaz na luta contra in�meros fungos, ao contrários dos produtos actualmente usados pelos agricultores que t�m funções espec�ficas, ou seja, cada um afecta um n�mero reduzido de doen�as. Como pode ser ingerido pelo homem, evita o cumprimento do intervalo de segurança exigido por lei aos agricultores que usam pesticidas qu�micos, ou seja, os produtos agr�colas podem ser tratados e de seguida entrar no circuito comercial.
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