A Etiópia deu luz verde aos ensaios de campo com batatas geneticamente modificadas resistentes à ferrugem. Mais um sinal da crescente adesão do país à tecnologia de modificação genética.
A aprovação, há semanas, pela Autoridade Etíope de Protecção Ambiental, dá ao Instituto Etíope de Investigação Agrícola (EIAR) autorização para plantar as batatas numa área de cultivo experimental confinada.
Na Etiópia, os planos de desregulamentação das culturas de OGM concentram-se nas tecnologias de edição genética.
As batatas geneticamente modificadas que resistem à “ferrugem tardia” foram desenvolvidas pelo grupo alemão BASF. No século XIX, a doença levou a Irlanda à fome e hoje em dia ainda causa cerca de 20% das perdas de colheita de batata no mundo, diz a empresa.
A batata tornou-se o terceiro produto geneticamente modificado a ser autorizado para comercialização na Etiópia. Até agora, foi concedida autorização para o milho, banana falsa (Ensete) e algodão Bt.
Mais informações em Ethiopia Observer.
O artigo foi publicado originalmente em CiB - Centro de Informação de Biotecnologia.
