| Comunicado       � Imprensa    Nem�todo       da Madeira do Pinheiro Praga atinge a ind�stria de mobili�rio portugu�s
Importa��o       de outras especies de madeira tratada, aumento do pre�o final dos       produtos e perda de competitividade. Estas são j� algumas das       consequ�ncias sentidas pela ind�stria do mobili�rio portugu�s,       resultantes da praga do nem�todo, que ataca o pinheiro bravo. Numa altura       em que se questiona quanto custar� esta doen�a ao país, a aimmp,       enquanto �nica representante de toda a fileira de madeira e mobili�rio,       alerta para as preocupa��es de um sector que não tem sido auscultado  Muito       se tem falado do nem�todo da madeira do pinheiro e dos seus impactos       econ�micos. A recente classifica��o de todo o país como área afectada       por aquela praga e o consequente embargo �s exporta��es de madeira em       bruto não tratada t�m preocupado produtores florestais e a ind�stria de       primeira transforma��o. Mas não são s� estes os agentes afectados pela       doen�a do nem�todo. O sector do mobili�rio portugu�s Também está a       ser atingido, reclamando esclarecimentos sobre o assunto e a aten��o do       Governo. No       sentido de conhecer as dificuldades sentidas pelos seus associados e de       defender os seus interesses, a aimmp � Associa��o das Ind�strias de       Madeira e Mobili�rio de Portugal, durante a última semana, auscultou       algumas das empresas portuguesas fabricantes de mobili�rio de pinho bravo. Na       sua maioria, as empresas queixam-se da escassez de informação, tendo de       recorrer ao apoio da aimmp para obter esclarecimentos. Os empres�rios       mostram-se, efectivamente, preocupados com os recentes acontecimentos, até       porque alguns dos seus clientes j� estáo a exigir que as suas encomendas       procedam de madeira de pinho tratada, ou seja, que tenha certificado       fitossanit�rio. Empresas       estáo a recorrer � importa��o Muitas       das empresas revelam Também que os seus clientes j� estáo a fugir ao       Pinho Bravo, preferindo outras especies de madeira, como o Pinho Radiata       (de Bilbau) e o Pinho N�rdico (da Finl�ndia). Um factor que obriga os       empres�rios portugueses a importar destas especies de madeira tratada, o       que culmina no encarecimento do produto final. Por       tudo isto, o presidente da aimmp tem reclamado a aten��o do Governo para       os reais custos que esta doen�a traz para o país, alerta: �Assim como       quem olha para a �rvore, não v� a floresta, e quem olha para esta, não       v� a economia, se nos centrarmos apenas no nem�todo, o problema da       economia vai persistir!� Para       este dirigente associativo, a doen�a do nem�todo � �uma aut�ntica       calamidade nacional� e, por isso, �os custos do tratamento da praga       devem ser financiados pelo Governo�, com vista � manuten��o da       competitividade da ind�stria portuguesa. Contudo, Fernando Rolin avisa       toda a fileira de madeira e mobili�rio que esta � uma oportunidade       derradeira para se reafirmarem, afirmando: �� nossa obriga��o encarar       o problema e definir estratégias de m�dio e longo prazo, numa perspectiva       econ�mica e empresarial, que garantam o abastecimento de madeira e o       desenvolvimento sustentado da ind�stria.� Notas       ao editor:  O       Nem�todo da Madeira de Pinheiro . O Nem�todo (Bursaphelenchus       xylophilis) � um organismo de quarentena, pois espalha-se com facilidade       j� que � transportado por um insecto vector que contamina as �rvores por       onde passe. � um verme microsc�pico, sendo considerado um dos organismos       patogúnicos mais perigosos para as con�feras a nível. mundial, pois � um       agente causal da doen�a da murchid�o dos pinheiros, originando a morte       das �rvores afectadas. A doen�a � origin�ria do Canad�, onde não       causa problemas � explora��o florestal e � economia, na medida em que       existe um plano integrado, em que se abatem as �rvores afectadas e tratam       a madeira, valorizando-a e replantando nas áreas abatidas. Em Portugal,       ataca principalmente as con�feras do g�nero Pinus.  Hist�ria .       A doen�a que afecta os Pinheiros Bravos eclodiu pela primeira vez, em       1999, na Pen�nsula de Set�bal. Foram, ent�o, implementadas uma s�rie de       medidas para o controlo e a erradica��o deste agente, comprometendo-se       Portugal perante a Comissão Europeia a proceder ao abate de �rvores       afectadas, todos os anos. Primeiramente, foi criada uma área de       restri��o � sa�da de madeira da zona afectada de 309 mil hectares. No       entanto, como a praga continuou a propagar, no ano passado, foi feita uma       faixa de conten��o de 430 quil�metros em volta da zona afectada, tendo       em conta que o insecto não voaria mais de tr�s quil�metros. As �rvores       abatidas custaram a Portugal 130 milhões de euros. Segundo algumas fontes,       este foco de doen�a levou ao corte de sete milhões de �rvores na zona       sul do país. Mas ficou por controlar os movimentos de cami�es para fora       da zona afectada, alguns com madeira afectada. Este ano, come�aram por ser       detectados novos focos no Centro. Entretanto, todo o país � classificado       como área afectada pelo nem�todo, preocupando propriet�rios florestais e       ind�stria.  Legisla��o .       Com o aparecimento da praga do Nem�todo em Portugal, foram criadas várias       portarias, que delimitam as zonas afectadas e de restri��o do Nem�todo       da Madeira de Pinho, inicialmente para a Pen�nsula de Set�bal (Portaria       n� 815/2006 de 6 Agosto) e mais recentemente para as zonas de Arganil e       Lous� (Portaria 305-A/2008 de 21 de Abril). Perante esta situa��o, e       ap�s a reuni�o do Comit� Fitossanit�rio Permanente em Bruxelas, no m�s       de Abril, o Governo anunciou que iria suspender as exporta��es de madeira       em bruto não tratada. Surge ent�o a Portaria n� 358/2008 de 12 de Maio,       que imp�e um tratamento adequado pelo calor até atingir 56�C durante       pelo menos 30 minutos, para madeira em bruto de con�feras afectadas. O       cumprimento desta exig�ncia � testado pela emissão de passaporte ou       certificado fitossanit�rio para exporta��es. A partir de 28 de Junho,       entra em vigor a Portaria n� 553-B/2008 de 27 de Junho, que revoga as       anteriores. Esta Portaria define a zona de restri��o que corresponde a       todo o territ�rio continental, bem como especifica todas as medidas       aplic�veis aos v�rios produtos de con�feras. � publicado nesta Portaria       a criação do Conselho Consultivo para a Fitossanidade Florestal, do qual       faz parte a aimmp.  Enquadramento       do sector . O volume de vendas da fileira de madeira ascende a       1566 milhões de euros, sendo o valor total de exportação desta fileira       em Portugal de 682 milhões de euros. Proibir a exportação de madeira ou       de produtos de madeira custar� � fileira cerca de 123 milhões de euros       por ano.  23       de Julho de 2008 
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