É de noite na floresta tropical – barulhenta, quente e escura. O denso dossel florestal não deixa ver o céu. Por um instante, sentimo-nos num vácuo, numa extensão de negro vazia e ilimitada, prensada sob o calor húmido dos trópicos. E aquele rugido constante da floresta. Até que os ouvidos começam a encontrar a ordem. O restolhar das folhas, o rangido da vegetação, o zumbido dos insectos. Os gritos distantes dos macacos-bugios.
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