Também de visita a Odemira, o ministro da Administração Interna disse que o problema dos imigrantes não é uma prioridade em tempo de pandemia.
O Governo reconhece que tem tido conhecimento ao longo dos anos das condições em que vivem os imigrantes em Odemira. Garante que tem trabalhado para resolver o problema, mas diz que a responsabilidade deve ser também dos patrões.
“As empresas que são empregadoras e que geram riqueza e que querem fixar pessoas neste território, têm de ser coresponsabilizadas. Quem não estiver a cumprir, tem de ser punido de forma exemplar”, explicou esta manhã a ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, de visita a Odemira para participar na reunião da task force do concelho, que acompanha as medidas implementadas durante a pandemia.
Mas o presidente da Confederação de Agricultores de Portugal discorda da ministra e diz que “os agricultores não são entidade policial e não podem saber se todas as pessoas estão a viver condignamente”.
Também o ministro da Administração Interna esteve em Odemira esta manhã, onde explicou que o governo tem acompanhado o problema dos imigrantes neste e noutros concelhos. Mas Eduardo Cabrita disse também que “neste momento, a prioridade absoluta é saúde pública, é resposta à pandemia” e que “os problemas de habitação, de modelo económico da região, não serão resolvidos em uma ou duas semanas”.
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O artigo foi publicado originalmente em SIC Notícias.
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