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– 08-01-2010 |
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Mau tempo afecta produ��o de citrinos no Algarve
O mau tempo no Algarve originou perdas na produ��o de citrinos na ordem dos 10 milhões de euros, sobretudo nas zonas de pomar onde caiu granizo, cuja produ��o para a pr�xima campanha pode ter ficado completamente perdida. A campanha anual de citrinos no Algarve representa uma produ��o que ronda as 200 mil toneladas, mas este ano o mau tempo j� causou a perda de pelo menos 50 mil, o que representa um preju�zo estimado em 10 milhões de euros. A estas perdas acrescem preju�zos na ordem dos 2 milhões de euros no que respeita � destrui��o de estufas e instala��es de arrumos e armazenagens em explora��es agr�colas, de acordo com o levantamento efectuado. "Nas zonas onde caiu granizo, ficou mesmo prejudicado o potencial produtivo das �rvores para o próximo ano", disse � Lusa Eduardo �ngelo, da União de Produtores Horto-Frut�colas do Algarve (Uniprofrutal). Segundo aquele respons�vel, alguns pomares teráo mesmo que ser sujeitos a podas intensas, pois além dos frutos Também as �rvores ficaram danificadas, o que representa um investimento suplementar para os produtores. As perdas verificam-se sobretudo nas zonas onde houve queda de granizo – Faro, Olh�o e Tavira -, mas Também onde houve geadas, mais na zona do Barlavento, embora a chuva e vento intensos se tenha registado em toda a regi�o. Eduardo hngelo classifica a situa��o como sendo "anormal", sobretudo pelo facto de o mau tempo se ter prolongado por tantos dias seguidos, afirmando não ter mem�ria de danos t�o graves e generalizados. Mostrando-se satisfeito com o previsto alargamento das medidas que seráo aplicadas ao Oeste � regi�o do Algarve, aquele respons�vel apela aos citricultores para que reportem os seus danos �s autoridades. "� preciso que os produtores afectados se dirijam aos serviços de agricultura mais próximos para dar conta dos preju�zos no sentido de se fazer um rigoroso levantamento dos estragos", disse. Segundo Eduardo �ngelo, o mau tempo demonstrou mais uma vez que os seguros agr�colas "não funcionam na pr�tica", o que leva a defender que seja implementado um verdadeiro sistema nacional de seguros agr�colas Fonte: Lusa
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