A Câmara da Pampilhosa da Serra desativou hoje o Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil, que tinha sido ativado na sequência do incêndio que atingiu o concelho nos últimos dias.
Hoje, o presidente da Câmara já tinha dito à agência Lusa que no seu concelho não havia nenhuma frente ativa há 24 horas.
O incêndio que afeta Pampilhosa da Serra começou no dia 13 no Piódão, em Arganil, também no distrito de Coimbra.
Ao longo de mais de uma semana este incêndio de grandes dimensões já se estendeu, além destes dois municípios, também ao concelho de Oliveira do Hospital (distrito de Coimbra), a Seia (distrito da Guarda) e a Castelo Branco, Covilhã e Fundão (distrito de Castelo Branco).
A decisão de desativar o plano, de acordo com a Câmara, advém da constatação de condições meteorológicas mais favoráveis nos últimos dois dias e na ausência de frentes de incêndio ativas no concelho.
“Com esta decisão, a partir de hoje, as licenças para festas e eventos nas aldeias retomam a sua validade, permitindo a normalidade das celebrações locais”, referiu a Câmara.
Este município do interior do distrito de Coimbra apelou a toda a população para que mantenha comportamentos responsáveis e seguros, colaborando na vigilância do território e comunicando de imediato às autoridades qualquer situação de risco que possa ser detetada.
“A desativação do Plano não significa a ausência de perigos ou incidentes. A prevenção continua a ser essencial”, frisou.
De acordo com o último relatório provisório do Sistema de Gestão de Informação de Incêndios Florestais (SGIF), atualizado na quarta-feira, este incêndio que começou em Arganil já terá consumido 53.224 hectares.