Mais de 9.000 militares estiveram envolvidos, entre 18 de julho e 15 de outubro, em ações de vigilância das florestas e prevenção de incêndios rurais, anunciou hoje o Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA).
Em comunicado, o EMGFA precisa que 9.156 militares da Marinha e do Exército realizaram 3.052 patrulhas de vigilância das florestas e sensibilização da população, numa ação de apoio ao Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).
Segundo o EMGFA, os militares efetuaram, em média, 36 patrulhas diárias, 32 das quais efetuadas pelo Exército e quatro pela Marinha, em 20 áreas de atuação nas quais o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas tem responsabilidade.
A participação dos militares na prevenção de incêndios decorre ao abrigo do protocolo ‘Faunos’, celebrado em 2017 entre as Forças Armadas Portuguesas e o ICNF e que contempla a realização de patrulhas por militares na vigilância das áreas mais sensíveis da floresta e na sensibilização da população para a necessidade de adotar comportamentos adequados à prevenção dos fogos.
O EMGFA refere ainda que o ICNF disponibilizou 36 viaturas para esta missão das Forças Armadas.
Este ano o número de incêndios diminuiu, mas a área ardida aumentou cerca de 60% em relação ao mesmo período de 2019, tendo deflagrado 8.807 fogos que consumiram 66.116 hectares.