O presidente da Câmara de Chaves disse que o incêndio que entrou hoje no concelho, vindo de Espanha, tem uma progressão rápida e aleatória por causa do vento forte, tendo tocado em várias aldeias.
Nuno Vaz disse à agência Lusa que o fogo que lavra na Galiza há vários dias entrou no concelho de Chaves em direção à aldeia transfronteiriça de Cambedo, progredindo rapidamente em direção a várias aldeias como Agrela, Torre, Couto, Vilela Seca e Bustelo.
O fogo aproxima-se ainda do parque empresarial, em Outeiro Seco.
“Significa que é um incêndio que está ainda em progressão, continua com muita intensidade, o vento é muito intenso e neste momento o esforço da estrutura da Proteção Civil é sobretudo proteger bens e habitações”, afirmou Nuno Vaz.
O autarca apontou para uma “situação com alguma dificuldade” no Couto, onde o incêndio esteve “muito próximo de um lar”.
“A nossa sensação é que o incêndio se está a comportar exatamente da mesma forma que em 2022, fazendo o processo inverso, porque na altura entrou por Butelo”, referiu.
O concelho do norte do distrito de Vila Real foi atingido por um grande incêndio em julho de 2022, que percorreu as mesmas localidades que estão, agora, a ser afetadas.
Segundo a página da Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), para esta ocorrência que teve início, em território nacional, às 10:25 de segunda-feira, em Vilar de Perdizes (Montalegre), estavam mobilizados, pelas 19:00, 293 operacionais, 93 veículos e quatro meios aéreos.