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– 08-10-2004 |
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Incêndios : Distrito de Viseu registou a menor área de floresta ardida desde 1997Viseu, 07 Out Durante a reunião do Núcleo Distrital Inter-sectorial de Análise e Coordenação de Incêndios Florestais (NUDIAC), João Marques referiu que no Verão de 2003 tinham ardido 2.257 hectares de floresta. Na opinião do coordenador, este resultado deve-se ao aumento do número de grupos de primeira intervenção e grupos de intervenção permanente, bem como à boa articulação dos bombeiros com os serviços florestais e também à presença de militares no terreno, "o que tem um carácter mais dissuasor". Já em relação à área de mato ardida, quase que duplicou este ano, passando de 3.782 no ano passado para 7.068 hectares. O coordenador distrital do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC) realçou que em quatro concelhos – Castro Daire, Cinfães, Resende e Moimenta da Beira – ardeu "a quase totalidade da área de mato dos 24 concelhos", o que associa ao "hábito cultural" de renovação de pastos. "Isto é um mal necessário. É uma questão cultural. As pessoas queimam os matos porque querem que com as primeiras chuvas nasça pasto para alimentação do gado", explicou. Apesar de fazer um balanço positivo da época de fogos deste ano, João Marques frisou que "desde que arda um hectare" tem que se tentar melhorar o desempenho. Nesse âmbito, o responsável defende que seria positivo ter toda a área do distrito visível dos postos de vigia, que detectaram 523 incêndios, cerca de 40 por cento de todos os fogos que deflagraram, tendo o alerta para os restantes sido dado sobretudo por populares. Também o governador civil de Viseu, Azevedo Maia, lembrou que "18 por cento da área do distrito é oculta (aos postos de vigia) e 20 por cento só é vista por um posto de vigia, o que é mau". Nos 24 concelhos do distrito existem actualmente 21 postos de vigia. "Se formos à Galiza, temos uma rede de cobertura integral de postos de vigia, que funcionam todo o ano", realçou, lamentando que em Portugal "os postos de vigia só funcionem na época dos fogos florestais", entregues sobretudo a estudantes, que os abandonam quando se inicia o ano lectivo. "Este ano, com condições climatéricas propícias a fogos (depois da designada época de fogos) infelizmente havia postos de vigia que não tinham ninguém. Foi um aspecto negativo", sublinhou. No entanto, esclareceu que "houve também muitos aspectos positivos", nomeadamente uma "maior articulação entre dois serviços de dois ministérios", ou seja, o SNBPC e a Circunscrição Florestal.
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