A Câmara da Covilhã garantiu um financiamento superior a 570 mil euros para intervenções na floresta e nos recursos hídricos, no âmbito das medidas de emergência pós-incêndios.
Na primeira sessão pública do executivo, o presidente da Câmara da Covilhã, Hélio Fazendeiro (PS), explicou que já se encontram no terreno e em execução as medidas de emergência após os incêndios, que o município se comprometeu a executar, no âmbito dos contratos-programa assinados com o Governo, em setembro.
O concelho da Covilhã, no distrito de Castelo Branco, foi afetado pelo incêndio que deflagrou no dia 13 de agosto, em Arganil, no distrito de Coimbra, e que consumiu só neste concelho serrano 20.257 hectares.
Numa nota de imprensa enviada à agência Lusa, o autarca referiu que a Câmara da Covilhã “garantiu um financiamento superior a 570 mil euros para realizar intervenções na floresta e nos recursos hídricos, com ações que englobam desde sementeiras até à desobstrução de valetas e limpeza de cursos de água, entre outras”.
“Num levantamento realizado recentemente pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), a Covilhã destaca-se positivamente em relação a cerca de 70% de municípios da região Centro que estão com 0% de execução”, lê-se na nota.
O autarca realçou que ao nível das sementeiras regista-se uma execução de 40%, na estabilização de encostas e criação de diques de correção torrencial a execução está nos 20% e na limpeza de linhas de água e rede viária municipal já foram concretizados 30% dos trabalhos, número que passa aos 100% no que concerne à proteção das captações de água.
Hélio Fazendeiro realçou também a colaboração estabelecida entre o município da Covilhã e a CCDRC para o levantamento de prejuízos e apoio à realização de candidaturas para as linhas de ajuda imediata.
Adiantou ainda que, até à data, foram apresentadas cerca de 280 candidaturas, sendo que os primeiros pagamentos já foram realizados.












































