O Centro PINUS estima que os incêndios de 2025 provocaram prejuízos de 83,1 milhões de euros aos proprietários, com a perda de cerca de 21 mil hectares de pinhal, segundo um relatório.
De acordo com o comunicado de imprensa, esta perda é calculada porque, em 37% da área ardida em 2025, a regeneração natural poderá não ser suficiente para formar novos povoamentos, dado que grande parte das árvores tinha menos de 20 anos.
Neste sentido, o Centro PINUS estima que serão necessários 112 milhões de euros para recuperar o potencial produtivo perdido nos incêndios de 2025.
Embora o volume afetado seja semelhante ao défice anual de madeira, a partir de outubro de 2025 começou a verificar-se um desequilíbrio entre oferta e procura, enfatiza a comunicação. A situação resulta não só da entrada no mercado da madeira queimada em Portugal, mas também do forte volume de madeira proveniente dos incêndios ocorridos este ano em Espanha.
O Centro PINUS diz ser recomendável evitar a entrada de madeira “verde” no mercado para permitir uma melhor valorização da madeira proveniente dos incêndios de 2025.
Segundo a nota de imprensa, a área de pinheiro-bravo ardida é estimada em 56 210 hectares, o equivalente a cerca de 7% da área total desta espécie em Portugal Continental.
O artigo foi publicado originalmente em Vida Rural.













































