Oito meios aéreos, 721 operacionais e 187 veículos integram os meios permanentes do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR) de 2025 – Beira Baixa na fase Delta, revelou hoje a Proteção Civil.
O nível Delta de combate aos incêndios florestais decorre entre 01 de julho e 30 de setembro e corresponde ao período mais crítico e aquele que engloba um conjunto de meios mais musculado.
Segundo os dados disponibilizados à agência Lusa pelo comandante Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil da Beira Baixa, Pedro Nunes, na fase Delta os meios permanentes para a Beira Baixa contam com “até 721 elementos, 187 veículos e oito meios aéreos”.
O DECIR 2025 foi ativado no dia 15 e envolve uma especial atenção às zonas mais vulneráveis da Beira Baixa, com vários níveis de empenhamento operacional.
O nível Bravo, em vigor até ao dia 31, conta com 569 operacionais, 117 veículos e quatro meios aéreos.
Com a chegada da época estival, a região da Beira Baixa “conta com um reforço significativo de meios humanos, terrestres e aéreos para enfrentar os incêndios rurais”.
Neste âmbito, na fase Charlie, – 01 de junho a 30 de junho – os meios disponíveis permanentes contam com 601 operacionais, 154 veículos e oito meios aéreos.
“Este dispositivo envolve um esforço conjunto de meios humanos, técnicos e operacionais, assegurado por bombeiros, forças armadas, GNR, PSP, sapadores florestais, Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa, serviços municipais de Proteção Civil e AFOCELCA, contando também com o apoio dos meios aéreos do Estado e contratados”.
Segundo o Comando Sub-Regional da Beira Baixa, estão também previstas ações de vigilância em zonas críticas pelas forças de segurança localmente competentes e ações de sensibilização realizadas junto das populações rurais pelos Serviços Municipais de Proteção Civil onde incêndios têm historicamente maior impacto.
“Em virtude da época estival que se avizinha”, o comandante Pedro Nunes apela à responsabilidade individual, lembrando que “a maioria das ignições resulta de negligência humana”.
“Um gesto simples, como queimar amontoados ou a utilização de máquinas florestais ou outra maquinaria e equipamentos em dias proibidos podem ser a causa um incêndio”, sustentou.
Neste sentido, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil apela à população da Beira Baixa para estar vigilante e sempre que detetar um incêndio deverá ligar para o número nacional de emergência, 112.
“O comportamento consciente de todos é determinante para proteger as pessoas, os bens e o património natural da Beira Baixa”.