O excedente comercial agroalimentar externo da União Europeia recuou para 21,9 mil milhões de euros até junho, face a 33,7 mil milhões do período homólogo, o que a Comissão Europeia explica com o aumento dos custos de importação.
Entre janeiro de junho, as exportações acumuladas totalizaram 118,7 mil milhões de euros (ME), um aumento em comparação com os 116,4 mil ME do mesmo período de 2024, e as as importações atingiram 96,8 mil milhões de euros, um aumento em relação aos 82,7 mil ME registados no semrestre homólogo.
Em junho, o saldo positivo da balança comercial agroalimentar da União Europeia (UE) desceu para os 3,8 mil milhões de euros, face ao mês homólogo, quando se fixou em 5,8 mil ME e ultrapassou o de 3,9 mil ME registados em maio.
As exportações agroalimentares da UE atingiram 19,1 mil ME em junho, um recuo face aos 18,9 mil homólogos e aos 19,9 mil ME registados em maio.
O Reino Unido foi o principal destino do comércio agroalimentar da UE, representando 23% (27,6 mil milhões de euros) no primeiro semestre de 2025, apoiado pelos elevados preços do cacau e do chocolate, seguido dos Estados Unidos e Suíça.
Em contrapartida, as exportações para a China diminuíram 670 milhões de euros, devido à redução da procura de cereais, enquanto as exportações para a Tailândia diminuíram 242 milhões de euros, em parte pela mesma razão.
As importações da UE, por outro lado, avançaram para 15,3 mil ME em junho, face aos 13 mil ME homólogos, mas recuaram na comparação com os 19,9 mil ME de maio.
O Brasil mantém-se como o principal fornecedor da UE, com 10% de quota (9,1 mil ME), seguido pelos Estados Unidos e China.