Países da União Europeia precisam de garantir sustentabilidade energética e autossuficiência alimentar. Portugal pode ser porta de entrada da energia no ‘velho continente’, dinamizar a indústria e aproveitar a tecnologia e mão de obra qualificada para consolidar o investimento no sector aeroespacial, em que está a dar os primeiros passos
A Europa tem, defendem os especialistas, de deixar de ser apenas uma plataforma neutra de negócios e começar, desde já, a trabalhar para reduzir a sua dependência de outros mercados, perante um risco geopolítico que passou a ser real. A globalização, cuja ascensão teve início na década de 80 do século XX, tende a perder pujança, uma tendência que já se manifesta há mais de uma década, desde a crise financeira de 2008. Que disrupções provocaram dois anos de pandemia e que impactos estão já a sentir-se como efeito direto e indireto da guerra na Ucrânia? Questões que motivaram a conversa que decorreu esta tarde na sede do Grupo Impresa, em Paço de Arcos, e que serviu de arranque à terceira edição da iniciativa ‘Parar para Pensar’, promovida pelo Expresso com o apoio da Deco Proteste.
Sob o signo da globalização e dos seus desafios, a jornalista da SIC, Marta Atalaya, conduziu o debate que juntou António Nogueira Leite, economista e chairman da Hipoges, Nelson Pires, diretor-geral da Jaba Recordati, e […]