São muitos os defensores de que o olival moderno elimina mão-de-obra, ao substituir pessoas por maquinaria, embora “o que se gera seja um trabalho mais profissionalizado e melhor remunerado, com a gestão do olival moderno e diferenciado, que requer um conhecimento maior”. Ou seja, “a inovação na olivicultura aumenta a fixação da população no meio rural”.
Estas são algumas das conclusões do trabalho de investigação desenvolvido, em Espanha, na III Edição do Mestrado em Administração e Gestão de Empresas Oliveiras, organizado pela Juan Vilar Consultores Estratégicos e a Intercoop — Agro-Food Business School (ESNEA).
O estudo assegura que a geração de receitas líquidas é a circunstância que mais fixa a população no meio rural, sendo esta maior nos olivais modernos, olivais tradicionais mecanizados de rega e em olivais ecológicos. “Quanto menos valor acrescentado um olival gera, menor é a população que emprega e, por isso, fixa as zonas rurais”.
Trabalho não sazonal
Por outro lado, explica que o “emprego gerado pelo olival moderno, e diferenciado, não é sazonal, ao contrário do que acontece no olival tradicional, que gera a maior parte da mão-de-obra durante a campanha de apanha da azeitona. O emprego gerado pelo moderno e diferenciado olival é distribuído ao longo do ano”.
O artigo foi publicado originalmente em Agricultura e Mar.