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– 16-04-2002 |
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Estudantes de agricultura receiam desemprego com o fim das ajudas da UEOs estudantes do ensino superior agr�rio de Bragan�a estáo preocupados com as repercuss�es que o fim das ajudas comunitárias a Portugal podem ter ao nível. das sa�das profissionais. O presidente da associa��o de estudantes da Escola Superior Agr�ria de Bragan�a, Rui Silva Lopes, referiu que os projectos financiados pelos quadros comunitários de apoio (QCA) t�m constitu�do para muitos dos rec�m-licenciados em diversos cursos das ci�ncias agr�rias uma oportunidade de trabalho, que poder� terminar com o actual QCA. "At� aqui, não tem sido muito dif�cil arranjar coloca��o na área do curso ou similar, quer ao nível. da função pública, que no sector privado, mas muito � custa do QCA, porque precisam de t�cnicos para assinar os projectos. Vamos ver depois de 2006", afirmou. Esta preocupa��o foi manifestada na abertura da "Semana das Ci�ncias Agr�rias" que teve in�cio ontem e decorre na Escola Superior Agr�ria de Bragan�a até sexta-feira para abordar as diferentes vertentes do ensino superior agr�rio, que na opini�o dos estudantes t�m sido "menosprezado nos f�runs de discussão". Os licenciados pelos institutos polit�cnicos – acrescentou Rui Lopes – deparam-se com este problema não s� nos meios cient�ficos, mas Também ao nível. do mercado de trabalho, onde são preteridos a favor dos colegas das universidades. "As entidades empregadoras recorrem mais aos licenciados das universidades", afirmou, atribuindo esta "prefer�ncia" a um "problema cultural da sociedade portuguesa" em rela��o aos dois tipos de ensinos, que, considera, dever� ser ultrapassado com a aplica��o da declara��o de Bolonha. O dirigente associativo disse haver junto da comunidade acad�mica "grande expectativa em rela��o ao engenheiro agr�nomo que � o novo ministro da Agricultura, por, pela primeira vez, o titular da pasta ter forma��o na área". "A forma como o novo ministro olhar para o sector da Agricultura terá Também reflexos no ensino superior agr�rio", considerou. Rui Lopes defendeu ser necess�rio fazer um levantamento das necessidades e definir os perfis dos t�cnicos de acordo com as mesmas. A prolifera��o de cursos � um dos problemas actuais, na opini�o do presidente da associa��o de estudantes, assim como o n�mero de escolas agr�rias (nove) que existem no país. "Se calhar, � necess�rio fazer cortes em cursos que j� não se justificam e em vez de nove escolas deviam existir, por exemplo, apenas cinco", declarou.
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