Os alimentos que mais pesam nos orçamentos familiares são a carne (21,7%), o pão e cereais (15,2%) e o peixe (14,6%). No caso das famílias com rendimentos mais baixos estes valores sobem para 24,5%, 17,3% e 12,5%, respetivamente. Para travar estes aumentos o Estado teria de transferir entre 158 e 662 euros por ano para cada agregado, aponta estudo da Nova SBE.
A subida da inflação e o aumento dos preços da alimentação atinge sobretudo as famílias com rendimentos mais baixos, com menor poder de compra e que gastam uma percentagem maior dos salários em bens de primeira necessidade e em serviços, aponta um estudo da Nova Business School.
E são necessários “entre 133 e 556 milhões de euros para que o Estado anule o impacto da subida da inflação nas famílias mais pobres”. Ou seja, seria necessário transferir “entre 158 e 662 euros” anuais “para cada agregado, conclui o estudo “Portugal, Balanço Social”, assinado pelos investigadores da Nova SBE, Bruno P. Carvalho, Mariana Esteves e Susana Peralta.
Para chegar a estes números os […]