A actividade consolidada do Grupo Crédito Agrícola gerou em 2018 um resultado líquido positivo (não auditado) de 112,5 milhões de euros, equivalente a uma rentabilidade dos fundos próprios (ROE) de 7,42%, lê-se num comunicado enviado às redacções.
O produto bancário recorrente do Grupo aumentou 37,3 milhões de euros (+8,3%) passando de 448,9 milhões de euros em 2017, para 486,2 milhões de euros em 2018, tendo os resultados de operações financeiras diminuído 78,3% de 113,3 milhões de euros para 24,6 milhões de euros.
A carteira de crédito (bruto) a clientes ascendeu a cerca de 10 mil milhões de euros, um crescimento de 5,6%, face a 2017, em contraciclo com o sistema bancário (-1,6%). «Este aumento é fruto da notável dinâmica comercial do Grupo Crédito Agrícola e demonstra a confiança que o Grupo tem vindo a merecer por parte da sua crescente base de clientes».
É de realçar o segmento de empresas, com um aumento de 8,8% do crédito bruto de 5,4 mil milhões de euros para 5,9 mil milhões de euros, o que resultou num reforço da quota de mercado para 8,4% neste segmento (+0,1 p.p. face a 2017) reflectindo o esforço que o Grupo tem vindo a empreender com vista ao reforço de relacionamento com este segmento, tão relevante para a economia portuguesa.
O crédito concedido ao sector agrícola e ao sector social, estratégicos para o Crédito Agrícola, aumentou respectivamente 14,2% e 1,3%, resultando numa quota de mercado de 35,2% e 14,6%, reforçando o posicionamento do Grupo Crédito Agrícola enquanto agente chave na dinamização da economia social e das regiões em que está presente.
Os recursos totais de clientes aumentaram em 1.011 milhões de euros, um crescimento de 6,8% face a 2017, com os depósitos de clientes a aumentarem de 12,6 mil milhões de euros para 13,9 mil milhões de euros (+10,4% face a 2017), o que compara com o aumento de 4,8% no mercado bancário nacional, evidenciando a confiança dos portugueses na solidez do Grupo Crédito Agrícola.