Desde o início do ano, já arderam 5.500 hectares, o valor mais alto dos últimos 22 anos. A falta de chuva e de humidade está a fazer subir a gravidade dos incêndios em pleno inverno.
O Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas regista, nos primeiros 44 dias do ano, até 13 de fevereiro, cerca de 1.400 ocorrências, que destruíram mais de 5.500 hectares. Em área ardida, é o valor mais alto dos últimos 22 anos.
No ano passado, por exemplo, entre janeiro e fevereiro, tinham ardido 2.073 hectares. Os dados foram reproduzidos pelo Jornal de Notícias e confirmados pela SIC.
Este até nem foi o início de ano com mais incêndios, mas os que existiram foram mais graves, a maioria causados por queimas ou queimadas que fugiram ao controlo e foram, posteriormente, impulsionados pelos terrenos e pastos secos.
O Norte foi a zona mais afetada: Viana do Castelo, Braga, Vila Real e Bragança foram os distritos com maior área ardida entre 1 de janeiro e 13 de fevereiro.
O primeiro mês do ano foi particularmente complicado, tendo sido o sexto mês de janeiro mais seco dos últimos 90 anos.