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– 27-02-2008 |
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UE / Brasil: N�mero de propriedades aptas a exportar carne bovina pode aumentar nos próximos diasO n�mero de propriedades brasileiras aptas a exportar carne bovina para a União Europeia pode aumentar nos próximos dias, disse hoje em Bras�lia o chefe da representa��o da UE no Brasil, embaixador Jo�o Pacheco. Segundo o diplomata portugu�s Jo�o Pacheco, a suspensão do embargo hoje anunciada relativamente a 106 propriedades, estender-se-� a outras explora��es de gado � medida que as autoridades apresentem os certificados das auditorias efectuadas pelos serviços veterin�rios brasileiros. "Tudo vai depender agora do que o governo brasileiro nos enviar. O governo tem que auditar as explora��es e enviar-nos uma nova lista. N�s vamos verificar se está bem, vamos publicar a lista e depois inspeccionar", explicou. Em Bruxelas, o an�ncio do levantamento parcial do embargo foi feito pela porta-voz da Saúde da Comissão Europeia, Nina Papadoulaki. "Isto significa que carne de bovinos maturada e desossada proveniente dessas explora��es será autorizada a entrar na União Europeia", disse em Bruxelas � Agência Lusa a porta-voz da Saúde da Comissão Europeia, Nina Papadoulaki. Em Bras�lia, o chefe da representa��o da UE acrescentou que a decisão foi tomada depois do Brasil ter enviado h� tr�s dias � Comissão Europeia uma lista das 106 propriedades, com os respectivos relatérios das auditorias realizadas pelos fiscais brasileiros. As auditorias comprovam que as fazendas estáo a cumprir todos os requisitos para exportar a carne para a UE. Uma missão de veterin�rios da UE que se encontra no Brasil está a fiscalizar agora uma amostragem dessas 106 propriedades que v�o poder exportar, j� a partir de hoje, carne "in natura" para os europeus. Jo�o Pacheco destacou que "não h� qualquer limite quantitativo" de propriedades que podem exportar carne para a União Europeia, desde que cumpram os requisitos exigidos. O chefe da representa��o da UE no Brasil frisou ainda que o nível. de exig�ncia para os produtores brasileiros � o mesmo que para os argentinos e os uruguaios e inferior ao da Europa. "Na União Europeia, a rastreabilidade tem de durar 20 anos. No Brasil, 90 dias. além disso, não h� qualquer discrimina��o entre Brasil, Argentina ou Uruguai. A exig�ncia � a mesma", assinalou. Jo�o Pacheco adiantou que o argumento dos brasileiros de que os europeus estáo a ser proteccionistas "não passa em Bruxelas". "� uma esp�cie de desculpa para alguns não fazerem o que t�m de fazer", opinou. Aquele respons�vel considerou ainda que não h� base para que o caso seja levado pelo Brasil � Organiza��o Mundial do Com�rcio (OMC) e adiantou que os europeus não v�o aliviar as exig�ncias sobre o sistema de rastreabilidade bovina. A União Europeia � o principal importador de carne bovina brasileira, tendo em 2007 comprado 194 mil toneladas de carne "in natura". O embargo hoje levantado representou, segundo as autoridades brasileiras, um preju�zo di�rio equivalente a 1,9 milhões de euros. A carne bovina brasileira industrializada, cujas exporta��es para a Europa atingiram 100 mil toneladas no ano passado, não esteve sob embargo.
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