Entre as principais preocupações estão os fracos caudais do Tejo. A solução passa pelo estudo do Projeto Tejo – Aproveitamento Hidráulico de Fins Múltiplos do Tejo e Oeste, dizem os agricultores.
O presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) apelou esta sexta-feira, em Almeirim, a uma “forte ligação” entre o setor agrícola e o energético para uma “gestão mais acertada da forma como as barragens são administradas”.
Eduardo Oliveira e Sousa falava à margem da reunião do Conselho Regional do Ribatejo da CAP, que esta sexta-feira reuniu em Almeirim (distrito de Santarém), na qual a gestão dos caudais do Tejo foi um dos temas abordados, a par da “preocupação” com os mil milhões de euros do Programa de Desenvolvimento Rural (PDR) que estão por pagar e dos processos gerados pela manutenção das faixas de proteção às povoações, no âmbito da prevenção dos incêndios rurais.
O presidente da CAP afirmou que entre as principais preocupações dos agricultores do Ribatejo estão os fracos caudais do Tejo, “devido à pouca água que vem de Espanha nos períodos mais críticos”, situação que reconheceu derivar das alterações climáticas, mas para a qual os agricultores pedem uma solução.
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