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– 31-01-2013 |
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Bruxelas debate mas não decide sobre aditivos na salga do bacalhau
O Comit� Permanente da Cadeia Alimentar e da Saúde Animal da União Europeia vai debater hoje a questáo dos aditivos na salga do bacalhau, mas não será tomada qualquer decisão, disse � Lusa fonte oficial de Bruxelas. "O assunto está na agenda do comit� permanente, mas apenas para debate. não haver� vota��o nos próximos tempos", disse � Lusa o porta-voz da Comissão Europeia para a Saúde e Defesa do Consumidor, Fr�d�ric Vincent. A adi��o de polifosfatos E-450, E-451 e E-452 no processo de salga do bacalhau � proposta pela Noruega e Isl�ndia e rejeitada por Portugal, que utiliza um processo natural, sem aditivos. A proposta, apresentada em conjunto pela Dinamarca, Isl�ndia e uma associa��o de armadores da Noruega, visa obter a autoriza��o de Bruxelas para introduzir aditivos alimentares no bacalhau de salga h�mida. O embaixador da Noruega em Portugal, Ove Thorsheim, disse � Lusa, na passada sexta-feira, que Portugal vai ter "uma cl�usula especial" para proteger o bacalhau portugu�s da aplica��o de fosfatos. O documento inclui uma al�nea relativa ao bacalhau portugu�s que explica o processo de secagem tradicional usado em Portugal e que indica que "o uso de polifosfatos pode influenciar este processo de secagem", bem como "prejudicar a cor t�pica, a textura e o sabor do bacalhau". "Para permitir que os produtores de bacalhau se adaptem � situa��o, em que o peixe que � tratado com fosfatos possa ser colocado no mercado, deve ser proposto um período de transi��o", refere a proposta. Em Dezembro, a ministra da Agricultura e Pescas afirmou, em Bruxelas, que "a Comissão está sensibilizada" para a exig�ncia de Portugal garantir uma excep��o que assegure que em Portugal se pode continuar a consumir bacalhau de acordo com a cura tradicional de salga. Assun��o Cristas reiterou que aquilo que Portugal está a procurar fazer � garantir que no regulamento fiquem consagrados tanto a questáo da etiquetagem, ou seja, a certifica��o do bacalhau, como Também um m�todo obrigatério de análise, que permita controlar se foram ou não utilizados fosfatos. Na teráa-feira, a Associa��o dos Industriais do Bacalhau (AIB) criticou o facto de a proposta "apenas prever um período de transi��o para a introdu��o dos polifosfatos, deixando nas m�os dos fornecedores e da ind�stria portuguesa uma poss�vel solu��o para a situa��o". Em declarações � agência Lusa, o secret�rio-geral da AIB, Paulo M�nica, pediu o adiamento da vota��o e mais tempo para "incluir os ajustes que Portugal defendeu". "A proposta final s� deve ser votada quando houver garantias de que os polifosfatos não chegam ao bacalhau portugu�s", disse. Paulo M�nica frisou que, "tal como está", a actual proposta � "prejudicial para a ind�stria portuguesa", mas Também para os consumidores. "O facto de não ser poss�vel identificar se o produto tem ou não polifosfatos pode ser atentatério, do ponto de vista dos consumidores", declarou. A proposta sobre utiliza��o de fosfatos no bacalhau tem vindo a ser adiada desde Setembro passado, para introduzir medidas que atenuem o impacto desta altera��o legislativa sobre a ind�stria portuguesa. Fonte: Lusa
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