BPN / Nacionaliza��o: Empresas da Caves da Murganheira não seráo afectadas

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 –  27-05-2008

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BPN / Nacionaliza��o: Empresas da Caves da Murganheira não seráo afectadas

Um respons�vel da Caves da Murganheira lamentou hoje o estado a que chegou o Banco Portugu�s de Neg�cios (BPN), mas disse acreditar que a sua nacionaliza��o não interferirá no futuro das empresas que tem em Tarouca, Lamego e Portalegre.

A Caves da Murganheira/Sociedade Agr�cola e Comercial do Varosa (Tarouca), comprou em 1998 a Tapada do Chaves (Portalegre) e em 2002 a Raposeira (Lamego).

"não vejo que haja problemas, porque directamente não temos nada a ver com o BPN, mas apenas com uma SGPS da Sociedade Lusa de Neg�cios (SLN), a Partinvest", afirmou � Agência Lusa Orlando Lourenão, en�logo e um dos s�cios da Caves da Murganheira.

Orlando Lourenão frisou que, por outro lado, a Partinvest SGPS (holding dedicada ao sector agro-industrial), "nem sequer tem a maioria na Caves da Murganheira", detendo apenas 49,5 por cento do seu capital.

"� �bvio que ficamos muito tristes, porque pertenc�amos a um grupo onde estava integrado o BPN. Mas penso que a volta não poderia ser dada de outra forma", considerou, aludindo ao an�ncio feito domingo pelo ministro das Finanças de que vai propor ao Parlamento a nacionaliza��o do BPN.

Na opini�o do en�logo, o que pode acontecer � Caves da Murganheira, Raposeira e Tapada do Chaves "� o que j� foi anunciado a até j� está na Internet: a venda de activos".

Recorde-se que o grupo SLN tinha decidido alienar todas as suas participa��es agrupadas na Partinvest SGPS, no ambito de um plano de venda de activos não estratégicos.

"Mesmo em termos de financiamento, não estamos dependentes do BPN. Felizmente as empresas funcionam razoavelmente bem, não temos opera��es financeiras com o banco e nada nos preocupa em termos de futuro, apenas nos interessa manter a qualidade dos produtos", frisou Orlando Lourenão.

O empres�rio confia que, "mesmo em rela��o �s empresas mais directamente ligadas ao banco", algumas se poder�o salvar.

"Penso que o Banco de Portugal e a Caixa Geral de Dep�sitos iráo dar apoio �s empresas que entendam que são vi�veis", frisou.

Orlando Lourenão e tr�s s�cios compraram a Caves da Murganheira em 1987. Um dos accionistas, que era belga, vendeu depois a sua parte a uma participada da Soserfin, que mais tarde se fundiu com a Norcr�dito, originando o BPN.

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