As entidades públicas, onde se incluem as câmaras, foram alvo de 639 autos de contraordenação nos últimos três anos por incumprimento da gestão de combustível nos terrenos em zonas de risco, segundo dados fornecidos, ao JN, pela GNR.
Em igual período, os proprietários privados foram autuados 9518 vezes. No entanto, o número de multas está a baixar, ao contrário do total de detidos por incêndio florestal, que subiu significativamente em 2022 face aos três anos anteriores, com destaque para os distritos de Viseu e de Vila Real.
A GNR, que participa no Sistema de Gestão Integrada de Fogos Rurais, contabilizou, no ano passado, 134 autos de contraordenação aplicados a entidades públicas por não cumprirem a limpeza dos terrenos em zonas de risco de incêndio. Em 2021, o total tinha sido de 183 e, em 2020, chegava aos 322. Nas multas contra os privados, também há uma tendência decrescente, com 2137 no ano passado, nem metade dos 4388 de 2020 e também menos do que os 2993 registados em 2021.