O antigo ministro da Agricultura António Barreto reconheceu hoje, em Lisboa, o contributo da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), que celebra 50 anos, para a liberdade e direito de associação em Portugal.
“A CAP foi essencial para a sociedade portuguesa nestes 50 anos. Lutou, com coragem em momentos difíceis e defendeu com firmeza o seu direito de existir”, afirmou António Barreto, em Lisboa, no congresso que assinala os 50 anos da confederação.
Para Barreto, também em momentos de grandes dificuldades económicas, sociais e políticas a CAP cumpriu o seu dever de defender o setor agrícola.
O também sociólogo deixou um louvor especial a Rosado Fernandes e a José Manuel Casqueiro, os primeiros dirigentes da CAP que conheceu.
Por outro lado, lembrou o momento em que se reuniu, pela primeira vez, com estes dirigentes, quando tutelava a pasta da Agricultura, através de um amigo em comum – o embaixador José Cutileiro.
António Barreto disse ter sido o primeiro ministro da Agricultura a receber estes representantes, precisando que, até então, a sua entrada estava vedada no Terreiro do Paço, onde se localizava o ministério.
Na sua intervenção, o antigo governante disse também que Portugal é hoje marcado por imigração, “quase sempre atabalhoada”, e pela emigração, o que considerou ser uma raridade.
“Em saldo, ficamos a perder. Não tenhamos dúvidas”, vincou.













































